No Acampamento Farroupilha, 27 novatos fizeram, neste sábado, a iniciação no policiamento de rua
Por: Léo Gerchmann ZERO HORA
Vinte e sete alunos policiais militares tiveram uma experiência nova no Acampamento Farroupilha, neste sábado. Divididos em nove grupos de três, eles fizeram, pela primeira vez na vida, o trabalho de policiamento externo.
— E se tiver propaganda política, major? —perguntou um deles.
— Não pode aqui dentro — respondeu o major.
A principal orientação era de que eles procurassem sempre fazer a prevenção e comunicar ao comando quando houve alguma situação diferente.
Um alerta foi dado: as pessoas se queixam de flanelinhas e ambulantes. Outro alerta:
— Não se afobem!
Feita a preleção, que levou cerca de meia hora, os alunos trataram de dar seus primeiros passos na profissão. Saíram, de três em três, caminhando e observando atentamente o entorno.
O soldado Zambarola assistia a tudo e comentava:
— Estudamos juntos. Somos amigos. Nos ajudamos.
O curso dura de entre seis e oito meses. O grupo está no meio. A experiência no acampamento é algo como um estágio.
A Brigada Militar separa os turnos em momentos de risco. O momento mais perigoso se dá entre as 23h e as 7h. Das 13h às 17h, o risco é de baixo a médio. Das 18h às 24h, é médio.
Um trio que saiu caminhando lentamente para cuidar do entorno de uma praça estava empolgado com a primeira oportunidade de viver aquela situação que possivelmente se torne rotineira.
— O primeiro serviço externo é uma coisa diferente — sorriu Guilherme Eggers.
— A adrenalina é grande — acrescentou Colares Borges.
— A verdade é que estamos bem felizes por estar aqui — completou Fabiéle Hartemann da Silva.