Pesquisa aponta Melo na liderança pela Prefeitura de Porto Alegre
Nelson Marchezan, Raul Pont e Luciana Genro estão empatados tecnicamente, indica Instituto Methodus
Faltando menos de duas semanas para o dia das eleições, que acontecerão no próximo dia 2 de outubro, o Instituto Methodus e o Correio do Povo foram a campo identificar a tendência do eleitor de Porto Alegre sobre a intenção de voto para prefeito. Segundo os dados da pesquisa, realizada de 15 a 19 de setembro, com 1.000 eleitores da Capital, no cenário estimulado de primeiro turno o candidato do PMDB, Sebastião Melo, lidera com 21,0% das intenções de voto. Em segundo lugar estão tecnicamente empatados Nelson Marchezan Júnior (PSDB), com 13,7%, Raul Pont (PT), com 11,8% e Luciana Genro (PSol), com 11,5%, sendo que um desses três poderá estar com Melo em um eventual segundo turno, se for mantido o cenário até o dia da eleição. Maurício Dziedricki (PTB) tem 5,0%, Fábio Ostermann (PSL) aparece com 0,6%, Julio Flores (PSTU), tem 0,5%, João Carlos Rodrigues (PMN) e Marcello Chiodo (PV) aparecem com 1,0%.
Na pesquisa de menção espontânea, Sebastião Melo (PMDB) também aparece em primeiro lugar, com 18,2%, seguido por Nelson Marchezan Júnior (PSDB), com 9,7%. Vem a seguir Raul Pont (PT) com 9,5%. Luciana Genro (PSol) com 8,5%, Maurício Dziedricki (PTB) com 3,4%, seguido de Fábio Ostermann (PSL) com 0,3%, Júlio Flores (PSTU) tem 0,1% e Marcello Chiodo (PV) tem 0,1%. Brancos e nulos somam 15,8% e indecisos (não sabem) 34,4%.
Na rejeição múltipla, onde o entrevistado pode rejeitar mais de um candidato, Raul Pont (PT) tem 38,4%, Luciana Genro (PSol) aparece com 32,8%, seguido de Sebastião Melo (PMDB) com 20,0%, Nelson Marchezan Júnior (PSDB) com 19,3 %, Julio Flores (PSTU) aparece com 16,8%, João Carlos Rodrigues (PMN) 13,5%, Maurício Dziedricki (PTB) com 13,0%, Marcello Chiodo (PV) com 12,4% e Fabio Ostermann (PSL) com 11,4%. Não rejeita nenhum 11,3% e indecisos (não sabem) 13,7%.
A pesquisa também fez simulações de cenários de segundo turno. O primeiro cenário apresenta Luciana Genro (PSol) com 25,9% e Raul Pont (PT) com 22,3%. Brancos/nulos somam 40,4% e indecisos (não sabem) 11,4%. A segunda simulação no segundo turno apresenta Sebastião Melo (PMDB) com 37,9% e Luciana Genro (PSol) com 24,7%. Brancos/nulos somam 25,9% e indecisos (não sabem) 11,5%. A terceira simulação de segundo turno apresenta Nelson Marchezan Júnior (PSDB) com 35,2% e Raul Pont (PT) com 25,1%. Brancos/nulos somam 28,6% e indecisos (não sabem) 11,1%. Na quarta simulação de segundo turno, Nelson Marchezan Júnior (PSDB) aparece com 35,9% e Luciana Genro (PSol) apresenta 25,5%. Brancos/nulos somam 27,2% e indecisos (não sabem) 11,4%.
Na quinta simulação de segundo turno, Sebastião Melo (PMDB) aparece com 38,4% e Raul Pont (PT) com 23,4%. Branco/nulos somam 28,1% e indecisos (não sabem) 10,1%. Na sexta e última simulação de segundo turno, Sebastião Melo (PMDB) tem 33,2% e Nelson Marchezan Júnior (PSDB), 25,0%. Branco/nulos somam 29,8% e indecisos (não sabem) 12,0%. A pesquisa também apurou a decisão de voto a vereador, onde 44,8% afirmam já saber em quem votar, 45,2% dizem que não sabem ainda e os votos brancos e nulos somam 10,0%.
Período de realização da pesquisa: de 15 a 19 de setembro de 2016 | Margem de erro: 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados obtidos em um intervalo de confiança de 95,0% | Número de entrevistas: 1.000 entrevistas | Nome do contratante: Empresa Jornalística Caldas Júnior – Correio do Povo | Nome da empresa que realizou a pesquisa: Instituto Methodus | Número do registro: 007960/2016.
Candidatos avaliam pesquisa do Correio do Povo sobre eleições de Porto Alegre
Os candidatos a prefeito de Porto Alegre avaliaram, em entrevistas a Rádio Guaíba, apesquisa do Instituto Methodus, encomendada pelo Correio do Povo e divulgada nesta quarta-feira.
Segundo o levantamento, Sebastião Melo (PMDB) lidera com 21% das intenções de voto, seguido por Nelson Marchezan Júnior (PSDB), com 13,7%, Raul Pont (PT), com 11,8%, e Luciana Genro (PSol), com 11,5%; os três estão empatados tecnicamente. Maurício Dziedricki (PTB) tem 5%, Fábio Ostermann (PSL) aparece com 0,6%, Julio Flores (PSTU) tem 0,5%, João Carlos Rodrigues (PMN) e Marcello Chiodo (PV) aparecem com 0,1%.
A briga pelas duas vagas no segundo turno deve marcar a corrida eleitoral na Capital nas semanas que antecedem as eleições de 2 de outubro. O diretor do Instituto Methodus, Jeferson Jaques, destacou que é grande a possibilidade de um acirramento pela vice-liderança no pleito.
Fábio Ostermann (PSL): “Eu avalio a pesquisa com muita serenidade e tranquilidade. A quantidade alta de votos indecisivos e brancos me deixa confiante de que há um espaço grande para crescimento. Sem contar o Melo, os candidatos que estão em segundo lugar têm 11% e isso permite que o porto-alegrense escolha com serenidade, compare propostas e veja quem é o candidato que ele acredita que pode realmente pode mudar a cidade.”
João Carlos Rodrigues (PMN): “Eu não me preocupo e não deixo me abater por pesquisa, até porque as pesquisas, nas últimas eleições, não têm acertado. Isso não me preocupa porque estou muito focado no trabalho que estou fazendo, na proposta que estou apresentando para a cidade de Porto Alegre e que vai definir seu candidato no dia 2 de outubro.”
Júlio Flores (PSTU): “As pesquisas sempre podem ser manipuladas, principalmente na definição da amostragem. Podes pegar estatificação por classe social, podes pegar uma tomada de entrevistas na Bela Vista e na Restinga, e penso que são pesos diferenciados entre trabalhadores e setores mais abastados da sociedade e isso pode fazer toda a diferença. As margens de erro são muito grandes e podem ser questionadas.”
Luciana Genro (PSol): “Estamos os três empatados no segundo lugar. Acho um resultado positivo diante da enorme desigualdade de tempo de televisão que eu enfrento, tanto no horário eleitoral gratuito, em que só tenho 12 segundos, como principalmente nas inserções ao longo da programação. Acho muito indicativo que as chances reais de chegar ao segundo turno estejam muito claras.”
Marcelo Chiodo (PV): “Para quem teve uma campanha tumultuada com essa mudança repentina de apoiar outra candidato por motivos que eu não sei, a gente está fazendo uma campanha modesta e com bastante trabalho, visitando comércios, bairros e acho que com o tempo poderemos crescer cada vez mais.”
Maurício Dziedrick (PTB): “A gente tem uma avaliação muito clara de que as pesquisas eleitorais não estão reproduzindo aquilo que as ruas têm dito. É hora de ocuparmos a cidade e ter a ideia de que é hora de mudar os políticos tradicionais. Os políticos tradicionais estão neste bloco embaralhado da pesquisa. Nós queremos e faremos a diferença nesta eleição.”
Nelson Marchezan Júnior (PSDB): “Eu sempre mantive a posição de que a pesquisa é um retrato do momento, tirado pela máquina de um determinado instituto ou empresa de pesquisa. Fico feliz por estar no segundo turno, mas a gente analisa sempre com muita cautela e sempre é um estímulo ao trabalho.”
Raul Pont (PT): “Entendo que a pesquisa é um momento e temos o acompanhamento pela nossa campanha. O que posso te afirmar é que esses números não batem com os nossos. Vamos ter que esperar para ter uma avaliação melhor e mais comparativa com outros institutos ou com outras pesquisas. Não é isso que nós temos na nossa campanha.”
Sebastião Melo (PMDB): “A minha postura em relação às pesquisas continua a mesma: nem de aplauso, nem de desconstituição. A pesquisa registra a fotografia do momento, mas nós temos uma quantidade enorme de eleitores indefinidos. Desde o começo nós tínhamos esta noção de que o eleitor está arredio. Muitas pessoas deixarão para escolher o seu candidato lá no momento da votação.”
Período de realização da pesquisa: de 15 a 19 de setembro de 2016 | Margem de erro: 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados obtidos em um intervalo de confiança de 95,0% | Número de entrevistas: 1.000 entrevistas | Nome do contratante: Empresa Jornalística Caldas Júnior – Correio do Povo | Nome da empresa que realizou a pesquisa: Instituto Methodus | Número do registro: 007960/2016
Fonte:Correio do Povo
