Grupo de elite da Susepe realiza operação no presídio de Bento

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gas1O Grupo de Ações Especiais (Gaes) da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) realiza, na manhã desta quinta-feira, dia 1º de dezembro, uma operação de revista no Presídio Estadual de Bento Gonçalves.

Agentes da Susepe, Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão no local e participam da operação. Os apenados foram colocados no pátio e não está descartada a transferência de presos ainda hoje.

Por conta da operação, a rua Assis Brasil está bloqueada na quadra da casa prisional.

A Susepe ainda não revelou oficialmente informações a respeito da ação, mas ela pode ter a ver com as investigações que a corregedoria estadual realiza sobre as suspeitas da existência de benefícios a apenados e de que uma espécie de comando paralelo atua na penitenciária coagindo e ameaçando presos.

Informações extraoficiais dão conta de que a operação teria sido desencadeada após um possível episódio de violência entre os apenados supostamente ocorrido na noite da quarta-feira, dia 30 de novembro. A informação não foi confirmada, e pessoas ligadas a atividades realizadas no presídio garantem que a operação foi decidida em Porto Alegre e teria surpreendido a administração local.

 Fotos

Ação do Grupo de elite de elite da Susepe transfere presos de Bento

Divulgação/SusepeDivulgação/Susepe

Apenados do Presídio Estadual de Bento Gonçalves foram transferidos da casa prisional no final da manhã desta quinta-feira, dia 30, após uma operação de revista surpresa realizada pelo Grupo de Ações Especiais (Gaes) da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe).

Além das transferências, mais de trinta telefones celulares, 18 carregadores, cinco baterias, oito chips e dois estoques, além de quatro buchas de maconha foram apreendidos dentro da casa. De acordo com a Susepe as ações de revista realizadas pelo Gaes estão sendo intensificadas em todo o estado para ampliar as investigações em andamento e por adotar uma postura diferente das revistas feitas pelos agentes dos próprios presídios e para manter a manutenção da ordem e da disciplina, além da apreensão de materiais ilícitos.

O material foi apreendido durante minuciosa inspeção de cerca de 50 agentes do Grupo de Ações Especiais (Gaes) da Susepe, do estabelecimento prisional, da 1ª e 9ª  Delegacias Penitenciárias Regionais (DPRs), da Divisão de Inteligência Penitenciária (Dipen) e do Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP).

A Susepe ainda não revelou oficialmente informações a respeito da ação, mas ela pode ter a ver com as investigações que a corregedoria estadual realiza sobre as suspeitas da existência de benefícios a apenados e de que uma espécie de comando paralelo atua na penitenciária coagindo e ameaçando presos.

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