Sartori está em Brasília discutir ingresso ao Plano de Recuperação Fiscal

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Encontro ocorre com os ministros Padilha e Meirelles, às 15h30min

O governador José Ivo Sartori (PMDB) se reúne nesta terça-feira com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, às 15h30min, em Brasília, para tratar da adesão do Rio Grande do Sul ao Plano de Recuperação Fiscal.

A proposta da renegociação a ser discutida prevê a carência de três anos no pagamento da dívida com a União. O encontro vai definir as contrapartidas, exigidas pelo governo federal, que o estado deverá cumprir para ingressar no plano. O governo do Estado estima que, se acordado, a suspensão das parcelas mensais do débito poderá significar R$ 3,2 bilhões a menos, ao ano, para o Planalto.

A reunião acontece após a visita do ministro Padilha ao estado, na semana passada. Por nota, Sartori reiterou que o “país sairá mais rápido da crise se os estados tiverem condições, ao menos, de cuidar melhor das áreas essenciais”.

O Estado não vem realizando os pagamentos da dívida desde julho por conta de um acordo de carência de seis meses concedido pela União a todos os devedores. Neste mês, serão retomados os pagamentos e, no dia 31 de janeiro, serão depositados R$ 15 milhões. Isso é resultado do acordo e da Lei de Repatriação. Entre abril e julho de 2016, não foram pagos aproximadamente R$ 800 milhões por conta de uma liminar concedida pela Justiça.

O secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, também participa da reunião em Brasília.

Fonte: Vitória Famer / Rádio Guaíba

Negociação da dívida: a vez do Rio Grande do Sul

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que chegou na sexta-feira a Porto alegre, trouxe uma boa notícia para o governador José Ivo Sartori, com quem conversou pela manhã no Palácio Piratini: a negociação da dívida gaúcha com a União começa nesta terça-feira. Perguntado se a União, ao exigir garantias para renegociar o contrato, poderia incluir a participação do governo gaúcho no Banrisul, Padilha foi claro: o governo, é claro, vai exigir contrapartidas, mas caberá ao governo gaúcho indicar as garantias necessárias.