Abertura da 16ª Copa ABAMF tem festa e reivindicações

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A abertura oficial da 16ª Copa ABAMF, na manhã de 17 de fevereiro, contou com as presenças do secretário de segurança do RS, Cezar Schirmer, representando o governador José Sartori, o comandante-geral da Brigada Militar (BM), coronel Andreis, o deputado estadual Maurício Dziedrick, além de vereadores de municípios do interior gaúcho e representantes sindicais e dos presidentes e diretores das instituições que atendem a Familia Brigadiana(MBM, Sicredi Mil, Sindicivis), o comandante do CRPO Litoral, coronel Maciel, o comandante do 8º BPM, coronel Linch, entre outras autoridades civis e militares. A IBCM homenageou a ABAMF com o diploma de Honra ao Mérito como reconhecimento na luta e causas brigadianas. A Banda da BM animou as delegações das Regionias ABAMF e unidades da BM. Mas o momento também serviu para reivindicações, como: valorização dos brigadianos, manutenção da paridade entre ativos e inativos, preservação dos direitos conquistados pela categoria e o plano de carreira.

O presidente da ABAMF, após cumprimentar as autoridades e convidados, destacou que esse final de semana de festa não retira a  atenção de assuntos que atingem, diretamente, a vida dos brigadianos como; a reforma da previdência, o plano de carreira na BM, entre outros temas. Ressaltou que o deputado Maurício Dziedrick cumpriu grande papel, junto aos militares estaduais, quando foi relator de projeto que aumentava o tempo de serviço. “Ele ouviu as associações e a proposição prejudicial cessou a tramitação”, disse Leonel Lucas. Dirigindo-se ao secretário de segurança, o presidente da ABAMF alertou para o dano que os novos brigadianos terão caso seja aprovada a proposição que acaba com as gratificações de 15% e 25% pelo tempo de serviço. “Nos ajudem secretário e deputado. Se esta proposta for aprovada, o salário dos brigadianos ficará ainda mais longe do ideal. Bem abaixo das outras forças de segurança do RS”. Ao falar sobre o Comando da Corporação, lembrou a solicitação feita ao coronel Andreis para liberação do fardamento usado no litoral em cidades do interior, devido as altas temperaturas. “O comandante entendeu que foi pelo bem-estar do brigadiano. O plano de carreira sairá na gestão d do coronel Andreis. E nós teremos uma grande Copa ABAMF em 2018 se não existir  parcelamento do salário”.

O comandante da BM lembrou que abertura oficial da Copa ABAMF inicia, também, as comemorações dos 180 anos da BM. Parabenizou os brigadianos que atuam na Operação Golfinho; “mesmo com o pouco efetivo, os militares estaduais trabalharam mais do que em outros anos, prenderam mais, salvaram mais”. Depois, elogiou o trabalho desenvolvido pela ABAMF na defesa da categoria a nível estadual e federal. “Este é o ano da valorização dos profissionais das Polícias Militares”. E, encerrou saudando a Corporação: “Vida longa a BM”.

Para o secretário Cezar Schirmer, a Copa ABAMF é um momento de merecido de descanso, de repouso. Lembrou que ao assumir o cargo, visitou as representações de nível médio da BM. “Nunca encontrei lideranças tão qualificadas. Agradeço a dedicação, o empenho e a compreensão. 11 milhões de gaúchos dependem dos brigadianos(as). São vocês que mantém a segurança de pé”.

Como é costumeiro nas manifestações do presidente da ASSTBM, Aparício Santellano, as palavras proferidas foram diretas: “Somos servidores de Estado, não queremos privilégios, mas que reconheçam nossa importância. Secretário  Schirmer, leve ao governo a reivindicação da manutenção da paridade entre ativos e inativos e que  se inicie  o debate sobre o plano de carreira”.

A ABAMF entregou uma placa para as pessoas que auxiliam ou estão na luta por melhorias para a vida da Família Brigadiana. No entanto, uma pessoa recebeu distinção especial. Eva Martins de Oliveira, que trabalhou durante 30 anos como cozinheira no antigo Batalhão de Polícia de Choque, atualmente 1º BOE. Ela recebeu a placa, o carinho e o agradecimento pela dedicação.

A pedido do diretor da ABAMF, Ricardo Agra, todos cantaram o Hino Nacional homenageando os PMs do Espirito Santo e de outros estados brasileiros que estão lutando pela dignidade salarial e condições adequadas de trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Paulo Rogério N. da Silva

Jornalista ABAMF