2017, ano de resistência e manutenção de direitos

2017 está chegando ao fim. Na avaliação da  Direção da ABAMF foi um ano de lutas pela garantia dos direitos já conquistados e resistência as intenções do governo de acabar com a data certa para pagamento do salário, pagamento em dia do 13°, entre outros ataques aos servidores.

A ABAMF, através de manifestações públicas pelas ruas do RS, realizou atos contra ataque aos direitos dos brigadianos e para assegurar o pagamento dos reajustes aprovados em 2018, constantemente ameaçados de protelamento pelo governo gaúcho.

Na Assembleia Legislativa, esta representação brigadiana buscou o diálogo com deputados para mostrar os prejuízos que determinadas propostas causariam aos militares estaduais gaúchos.

Foram 12 meses de reivindicações para manter e respeitar direitos que levaram décadas para serem conquistados. Para alguns pouca coisa, para a ABAMF muito e motivo fundamental de existência: A DEFESA DA FAMÍLIA BRIGADIANA

Foi graças a mobilização da ABAMF e a coragem de muitos inativos que ficou assegurado a manutenção no tempo de contribuição para efeito de aposentadoria, a licença prêmio, para aqueles que já haviam ingressado, quando a lei foi aprovada.

Uma das lutas mais importantes neste ano foi as modificações no PLC 147, aprovado em setembro. A ABAMF com as demais representações brigadianas pressionou os deputados, argumentou, reivindicou, conseguiu evitar a votação por várias sessões, até que o projeto original fosse modificado e atendesse a vontade da categoria.

Há, também, as ações, sem tanta visibilidade, mas importantíssimas para famílias que vivem um momento difícil. A entidade divulga poucos casos, mas está sempre pronta a auxiliar brigadianos feridos em serviço, viúvas em dificuldade devido a demora nos trâmites para a o pagamento da pensão, campanhas para aquisição de medicamento e/ou tratamento médico de alto valor ou não coberto pelo IPÊ. Soma-se a isso, os trabalhos para que os militares estaduais conquistem a casa própria longe de áreas perigosas.

Por isso, a ABAMF tem o ano como positivo. Sabendo que desde 2015 os avanços estagnaram e muitas lutas ainda virão para que os militares estaduais tenham o devido e merecido reconhecimento.

ABAMF