Governo nega fim do atendimento aeromédico
O secretário de Saúde, João Gabbardo,afirmou que o atendimento aeromédico não vai acabar. Porém, assegurou que a equipe criada no governo anterior, com base em Imbé, é falha, e deve ser alterada. Ele sugeriu que os dois helicópteros do Estado fiquem sob cuidados da Brigada Militar (BM). O atendimento passaria para um equipe própria da secretaria da Saúde , com profissionais capacitados do Samu. Além também da Uniair empresa privada já conveniada.
” Nós não temos uma definição ainda, mas o gasto é grande. Se conseguirmos que a Brigada Militar mantenha o equipamento, esse será o caminho”, conta.
O diretor-presidente da Uniair, Mauricio Goldbaum, afirma que o contrato com o Estado prevê 03 aviões e 01 helicóptero disponíveis no hangar, 24h por dia. Ele assegura que, somente em 2014, foram feitos mais de cem atendimentos. A reportagem procurou a Brigada Militar, que não quis se posicionar.
” Não vai mudar nada, pois nós já atendemos toda demanda. Ano passado, atendemos mais de 100 ocorrências”, conta.
O projeto do Estado tem custo mensal de R$ 156 mil, e cada helicóptero custou R$ 13 milhões aos cofres públicos.
RADIO GAÚCHA