Falta de câmeras dificulta responsabilização pelo vandalismo
O Serviço de Inteligência da Brigada Militar começou a investigar o incêndio criminoso que destruiu totalmente a guarita 102, na madrugada desta terça-feira, em Rainha do Mar, no litoral Norte. A queima da estrutura foi total. Restaram apenas as hastes de sustentação. Até o momento, não há suspeitos. De acordo com a corporação, também não foram encontradas testemunhas do ocorrido.
De acordo com o major Julimar Fortes, da Operação Golfinho, a guarita vai precisar ser reconstruída pelo município. Até lá, o número de salva-vidas deve ser ampliado na área. “Teremos uma equipe itinerante, percorrendo o espaço entre as duas guaritas situadas ao Norte e ao Sul”, acrescentou.
O oficial disse acreditar que o incêndio seja consequência de ato de vandalismo. O acesso à guarita, ao contrário das outras, é difícil e a estrutura era encoberta por dunas de areia. “O local era frequentado por pessoas que aproveitavam o fato de não poderem ser vistas da rua. Alguns bebiam, outros consumiam drogas. O local, inclusive, é conhecido por ser uma espécie de fumódromo”, frisou.
Como o entorno é desprovido de câmeras de videomonitoramento, vai ser difícil chegar aos autores do vandalismo. Vândalos, de acordo com a Brigada Militar, já atearam fogo na mesma guarita, em 2001. A Polícia Civil descobriu, na época, que usuários de drogas praticaram o crime.
