Categoria cogita operação-padrão e, inclusive, greve geral
Servidores estaduais da Segurança Pública se reuniram, na noite desta quarta-feira, com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, desembargador Luiz Felipe Silveira Difini, na sede da Corte. A intenção foi reforçar o pedido de sequestro de valores do Tesouro do Estado para garantir o pagamento da folha de abril. Não há previsão, porém, para que a ação sobre o caso vá a julgamento.
O presidente da UGEIRM/Sindicato, Isaac Ortiz, saiu da audiência desmotivado: “não tem de onde tirar esse dinheiro se não tiver no caixa. Se isso ocorrer, o governador comete crime de responsabilidade. É o mesmo que está acontecendo com a presidenta Dilma. Só que quem vai julgar ele por crime de responsabilidade é a Assembleia Legislativa, que dificilmente irá culpá-lo”, ponderou.
Ainda assim, o sindicalista convocou o chamado ‘Bloco da Segurança Pública’ para lutar pelo direito de receber em dia e, se preciso for, deflagrar uma greve geral. “Temos que protestar, firmar uma operação-padrão e, se for preciso, fazer uma paralisação para garantir nosso salário em dia”, frisou Ortiz.
Cerca de 30% dos servidores seguem aguardando o pagamento integral dos salários de abril. A previsão do governo é de quitação dos vencimentos de forma parcelada até 13 de maio.