Radio Guaiba: Sartori volta sinalizar retomada de nomeações no serviço público

ca534616c27163b41a177a2e415447cb7e7543a7ccba7f1eb344e43a130d75c9O governador alertou que os novos servidores ingressarão pelo regime de previdência complementar

Durante discurso, no Palácio Piratini, o governador voltou a sinalizar que vai autorizar nomeações de aprovados para o serviço público. A referência foi feita ao comentar o sacrifício dos deputados de aprovarem medidas rígidas, como a criação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a adoção de um sistema de previdência complementar para o funcionalismo. José Ivo Sartori ressaltou que, em breve, a nova modalidade já será adotada. “Acredito que a previdência complementar vai entrar em funcionamento já a partir do do próximo mês, todo novo servidor que entrar será pela previdência complementar. Também será dada a oportunidade para os atuais também aderirem a este sistema novo, mesmo que tenha gente que ache que todo o mundo tem o direito adquirido. Nós temos que olhar para frente e ver o futuro do estado, o que pode ser feito, não é possível que o nosso poder público tenha uma folha de 55% de inativos”, lamentou.

A tendência é de que o governador anuncie nas próximas semanas nomeações para a área da Segurança Pública, envolvendo Brigada Militar, Polícia Civil e Susepe.

Sartori ainda defendeu a manutenção da originalidade do texto da LDO, que já esta tramitando na Assembleia Legislativa. “No ano passado, a LDO teve 3% de aumento e nossa proposta agora é a mesma. A Assembleia Legislativa esta prestes a votar, nós queremos que permaneça nas mesmas condições e não se pode tirar de onde não tem. Se alguém dizer foi renegociada a dívida, a renegociação da dívida significa que aquilo que vamos deixar de pagar representa um quinto da nossa folha de pagamento. Tudo o que deixaremos de pagar agora, no futuro vai ser pago porque o saldo vai para o estoque da dívida”, alertou.

O relatório da LDO já foi concluído na Assembleia Legislativa pelo líder do governo, Gabriel Souza, do PMDB, sendo que o documento foi discutido, hoje, ma Comissão de Constituição e Justiça.

Fonte: Radio Guaiba
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