Revoltados, indignados, perplexos, com muita indignação e convocando os servidores públicos a paralisarem os serviços, dia 4 de agosto, para demonstrar a importância dos trabalhadores do Executivo no bom andamento do Rio Grande do Sul. Assim estava o presidente da ABAMF e os presidentes das outras associações e sindicatos que formam o Bloco da Segurança Pública ao deixarem o Palácio Piratini, após não aceitarem ser ouvidos pelo subchefe da Casa Civil do Estado.
As representações realizaram manifestação na frente do Palácio Piratini, às 11 horas. ABAMF, ASSTBM, AOFSBM, ABERGS, UGEIRM, SINDIPERÍCIAS e AMAPERGS, fizeeram muito barulho e alertavam para o descaso do governo com os servidores. A Praça da Matriz não ficou tomada pelos servidores, desta vez, pois o protesto foi convocado às pressas, depois que o governo anunciou o pagamento de apenas R$ 650,00, referente aos salários, ficando o restante dividido em nove parcelas. Para Leonel Lucas, “fizemos hoje um protesto e ficou claro o desrespeito do governador com os servidores e o descaso com a segurança dos cidadãos”. Já Aparício Santellano (ASSTBM) bradou; “temos que reagir, aquelas pessoas tão revoltadas nas redes sociais devem vir prá rua fortalecer as manifestações e demonstrar o desagrado”. O presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz, lembrou que o governador Sartori não prioriza a segurança pública em nenhum momento. “O governo que está nesse pseudopalácio é culpado por muitas das mortes que estão ocorrendo no RS.
No próximo dia 4 de agosto, os servidores irão parar as atividades. A convocação é para que familiares, amigos e pessoas que defendem uma segurança pública de qualidade ajudem a interromper esse ciclo de penúria e desmonte. Os policiais militares aposentados e familiares estão convocados a ficarem nos portões dos quartéis. Os PMs devem ficar nos quartéis se houver qualquer problema na viatura, coletes, fardamento… As delegacias ficarão fechadas e os presos não serão levados às audiências.
É aconselhado que a população não saia de casa. Em caso de confusão, os ônibus, certamente, irão parar. As escolas, com professores insatisfeitos com a falta de pagamento devem unir-se ao movimento e os bancos estarão mais desprotegidos.
Onde está o dinheiro da dívida federal, que está com pagamento suspenso?
Onde está o dinheiro do aumento dos impostos no início do ano?
Onde está o respeito com os servidores e com o RS?
DIA 4 DE AGOSTO É PARALISAÇÃO PELO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS
Paulo Rogério N. da Silva
Jornalista ABAMF
