Ele e outros três assaltaram e agrediram jovem de 24 anos em abril no Centro da cidade
A Polícia Civil prendeu, preventivamente, na manhã desta sexta-feira (1º), no bairro Nossa Senhora da Medianeira, um jovem de 18 anos pelo crime de roubo.
Foi ele quem indicou para a Polícia Civil as identidades de três criminosos que, junto dele, assaltaram e agrediram um jovem de 24 anos na Rua Visconde de Pelotas, Centro, no dia 24 de abril.
Como ele havia colaborado com a investigação, a Justiça entendeu que não precisava ser preso. No entanto, cometeu outro assalto, na quinta-feira (30), no bairro Nossa Senhora da Medianeira. A Justiça aceitou o argumento da polícia, que entendeu que ele precisava ser preso. Por isso, foi levado para a Penitenciária Estadual de Santa Maria.
Conforme o delegado André Diefenbach, titular da 3ª Delegacia de Polícia (3ª DP), dois dos quatro jovens, de 22 e 25 anos, foram presos preventivamente em suas casas, que ficam na Duque de Caxias e General Neto, no dia 5 de maio.
O terceiro foi preso poucos dias depois, quando voltava para o Brasil, já que foi assistir a um jogo de futebol em um país vizinho.
O veículo usado no assalto foi apreendido.
Na noite do crime, conforme o registro policial, a vítima voltava para casa, por volta das 4h30, na Rua Visconde de Pelotas, perto da esquina com a Rua Doutor Bozano, quando foi surpreendido por um dos bandidos. O criminoso exigia que a vítima entregasse o celular.
Em um primeiro momento, o jovem achou que se tratava de uma brincadeira e chegou a recuar para a calçada. Nisso, outro assaltante saiu do interior de um carro que estava estacionado, e os dois começaram a agredir a vítima.
Os outros dois, que estavam no mesmo veículo, se juntaram à dupla e encurralam o jovem em uma garagem. Após roubar o celular e o relógio da vítima, o grupo fugiu no carro. Ela sofreu ferimentos no rosto e na cabeça.
“Chama a atenção que todos têm boas condições de vida. Pertencem a famílias de classe média, têm carro, vivem razoavelmente bem. Acredito que os roubos aconteciam para compra de drogas”, disse o delegado Diefenbach na época.