Luiz Carlos Gomes da Silva Filho, de 29 anos, foi baleado na cabeça após abordagem na zona sul da Capital
O especialista em segurança percebeu também que o policial não prestou atenção ao cenário. Com uma análise situacional, conseguiria prever pontos de fuga dos suspeitos e, assim, posicionar seu veículo de forma a evitá-la. Também permitiu que os suspeitos circulassem em volta do carro.
— Não havia nenhuma contenção, obstáculo, impedindo a evasão do veículo. Ouve empurrão do policial e revide do suspeito. O soldado também renegou, em diversos momentos, a existência de outra pessoa, que poderia, inclusive, ter pego a arma no carro. Com certeza não foi uma abordagem normal. Parece que ele tinha conhecimento prévio para ter ignorado procedimentos básicos.
O comando da Brigada Militar não quis comentar as possíveis falhas do PM, mas disse que a arma utilizada pelos suspeitos era uma Glock alterada para funcionar como uma espécie de minimetralhadora.
Luiz Carlos era integrante do Serviço de Inteligência (PM2) da BM, e estava desde 2009 na corporação. Pelas redes sociais, a Brigada Militar divulgou uma nota de pesar pela morte do soldado: