Em junho, banco fechou acordo com o governo do Estado para gerir a folha de pagamentos dos servidores, mas efeito contábil não apareceu no balanço da instituição
ZERO HORA
O lucro líquido do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) avançou 4,5% no segundo trimestre de 2016 e chegou a R$ 201,5 milhões. No mesmo período do ano passado o resultado havia sido de R$ 192,9 milhões. O Banrisul fechou o segundo trimestre com patrimônio líquido de R$ 6,44 bilhões, com crescimento de 10,2% em um ano.
Em junho, o banco fechou acordo com o governo do Estado para gerir a folha de pagamentos dos servidores gaúchos por dez anos, pagando R$ 1,251 bilhão. Segundo o banco, o efeito contábil da compra da folha será diferido (adiado) pelo prazo da operação.
As despesas com provisões para operações de crédito totalizaram R$ 309 milhões nos três meses encerrados em junho deste ano, apenas 1% superior ao montante contabilizado no segundo trimestre de 2015. A margem financeira líquida aumentou 16,7%, para R$ 1,269 bilhão.
As receitas de serviços e tarifas bancárias, por sua vez, subiram de R$ 351,1 milhões para R$ 426,6 milhões.
A carteira de crédito total recuou 4,2% em 12 meses, para R$ 29,8 bilhões no fim de junho. Em relação ao primeiro trimestre, houve queda de 5%. Na comparação anual, o portfólio de crédito a pessoas jurídicas encolheu 11,7 %, enquanto o de pessoa física cresceu 0,7 %. A carteira comercial caiu 4,9%.
O índice de inadimplência, que mede operações com atraso superior a 90 dias, atingiu 4,81% no segundo trimestre, bem acima dos 3,74% observados no mesmo período do ano passado, mas inferior aos 4,8% registrados no primeiro trimestre de 2016.
