Coronel Jéfferson Jacques aposta em maior integração com a Polícia Civil para obter resultados
Ouça a íntegra da entrevista ao Gaúcha Repórter:

Aumentar a presença de policiais militares nas áreas dominadas pelo tráfico de drogas é uma das ideias do novo comandante do policiamento de Porto Alegre para diminuir o alto número homicídios. Em entrevista ao Gaúcha Repórter desta quarta-feira (18), o coronel Jéfferson Jacques garantiu que, para isso, vai precisar trabalhar com dados de investigação.
“O primeiro passo é, no território em que está acontecendo isso (assassinatos), fortalecer a presença ostensiva. Operar na retirada da causa, que as estatísticas apontam que é a arma de fogo, e, depois, utilizar a ferramenta de inteligência para verificar quem está buscando eliminar quem”, afirmou o comandante.
Ele aposta, ainda, em uma maior interação com as investigações feitas pela Polícia Civil, para conseguir evitar os ataques criminosos. Atualmente, a Brigada Militar possui o setor de inteligência, que também consegue antecipar algumas ofensivas, mas com um efetivo menor.
“Vamos procurar melhorar isso também integrando com o processo de investigação dos casos desenvolvidos pela Polícia Civil. Vou procurar auxílio neste sentido para que a polícia ostensiva possa estar onde há o risco da ocorrência”, detalhou.
O coronel também afirmou que, em caso de uma “grave crise de ruptura da ordem social”, não descarta diminuir o número de policiais na área administrativa. Atualmente, cerca de 5% das forças de cada uma das seis unidades de Porto Alegre ficam dentro dos batalhões.
Jacques assumiu a função no lugar coronel Mario Ikeda, que será o novo sub-comandante geral da Brigada Militar.
GAÚCHA