Após polêmica, Piratini garante pagamento de horas extras aos servidores da Segurança

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Com dúvida sobre decreto de corte de gastos, Brigada havia suspendido desembolso a PMs, mas governo afirmou que benefício seguirá

GAUCHAZH

Um dos primeiros decretos do governador Eduardo Leite cortando gastos do Estado provocou controvérsia na Segurança Pública. Após a publicação da medida, a Brigada Militar suspendeu horas extras aos PMs considerando que a determinação deixava dúvidas se deveria ser cumprida de imediato.

Nesta quinta-feira (3), o chefe do Estado Maior da BM, coronel Marcus Vinicius Sousa Dutra,  enviou e-mail aos comandantes de batalhões informando sobre a racionalização de recursos e ressaltando que as horas extras previstas para janeiro estavam suspensas até segunda ordem. Via assessoria, o Piratini informou que o pagamento aos servidores da SSP será mantido.

O tema também entrou em discussão na primeira reunião da cúpula da Segurança Pública, no final da tarde desta quinta, na sede da secretaria, em Porto Alegre. 

Na ocasião, o vice-governador e titular da SSP, Ranolfo Veira Junior, garantiu que fará um pedido na primeira hora desta sexta-feira (4) ao Grupo de Assessoramento Especial (GAE) para que o pagamento seja mantido excepcionalmente para todos os órgãos da segurança, chancelando o comunicado do Piratini.

Ainda conforme Ranolfo, a BM entendeu que as horas extras seriam suspensas devido ao decreto do Eduardo Leite. Segundo ele, a iniciativa foi entendimento da BM, que não gerou “nenhum transtorno”.