ABAMF DOS SERVIDORES DA BRIGADA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO RS

Home Destaque Assembleia rejeita PEC que previa extinguir Licença Capacitação de servidores do RS

Assembleia rejeita PEC que previa extinguir Licença Capacitação de servidores do RS

0
Assembleia rejeita PEC que previa extinguir Licença Capacitação de servidores do RS

Texto proposto pelo deputado Fábio Ostermann teve 31 votos contra e 16 a favor nesta terça-feira

Texto proposto pelo deputado Fábio Ostermann teve 31 votos contra e 16 a favor nesta terça-feira | Foto: Lucas Ribas / Rádio Guaíba / Divulgação / CP

Por Ricardo Pont / Rádio Guaíba

A Assembleia Legislativa rejeitou, nesta terça-feira, por 31 votos a 16, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 271/2019, que previa o fim da Licença Capacitação, concedida a servidores a cada cinco anos de trabalho, sem prejuízo de salário. O texto, do deputado estadual Fábio Ostermann (Novo), dependia de 33 votos a favor, em primeiro turno, para seguir para uma segunda votação.

Ostermann considerou que o placar representa uma derrota para o Rio Grande do Sul. O parlamentar reiterou que a Licença Capacitação é um “penduricalho indevido”, que vai custar R$ 239 milhões, em 2020, em indenizações a servidores que não gozaram do benefício. “Defendemos um estado mais enxuto, buscamos dialogar com as outras bancadas e propusemos uma emenda para deixar claro que não havia risco de perda de direitos adquiridos, mas alguns partidos do nosso lado deram voto diferente. Aprendemos, com isso, como a negociação funciona aqui dentro”, acrescentou.

Entenda

A PEC propunha a extinção da licença de três meses para que servidores públicos estaduais realizem cursos sem deixar de receber salário. Aprovada em fevereiro, na Assembleia Legislativa, a Licença Capacitação substituiu a antiga Licença Prêmio, pela qual o servidor tinha o direito de tirar três meses de férias a cada quinquênio ou ser indenizado em dinheiro. Em 2015, o governo estadual precisou aprovar uma lei para parcelar as indenizações pagas a servidores que não gozaram de licença.

Conforme um levantamento de Ostermann, os órgãos que exigem o maior volume de recursos são, respectivamente, a Secretaria de Educação (R$ 105 milhões), o Tribunal de Justiça (R$ 47,8 milhões), a Polícia Civil (R$ 22,1 milhões) e o Ministério Público (R$ 10 milhões).

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here