

Com falta de policiais nas ruas, Piratini aposta em 2 mil temporários
Ano passado, 1,5 mil policiais militares pediram aposentadoria de suas funções
Na trincheira oposta ao governo José Ivo Sartori desde o congelamento de promoções, nomeações, horas-extras e o chamamento de concursados, lideranças de entidades ligadas à BM repudiam a alternativa. “É um paliativo, pois a função de policial militar, na rua, é diferente das Forças Armadas”, critica o presidente da Associação de Sargentos, Sub-tenentes e Tenentes da Brigada Militar, Aparício Santellano. “É um desrespeito com quem fez concurso e aguarda chamada. E 45 dias de formação é uma temeridade”, diz o presidente da Associação dos Cabos e Soldados (Abamf), Leonel Lucas.
Para viabilizar os PMs temporários caberá ao grupo de trabalho apontar aonde apertar ainda mais a cinta das finanças públicas, que parece ter chegado ao último furo com a recente reedição do decreto de controle de gastos. Questionado sobre o tema, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Postal, preferiu não se manifestar, alegando ainda desconhecer o conteúdo da proposta.
JORNAL NH