

Reunidos na Sede Matriz, na tarde de 23 de julho, os diretores da ABAMF, ASSTBM, AOfSBM e representantes da entidades independentes de regiões como Pelotas, Torres e Cruz Alta, analisaram, debateram e concordaram com o projeto de modernização na carreira de servidores de nível médio da BM. Algumas observações foram anotadas para esclarecimento ou aperfeiçoamento da proposta. O presidente da ABERGS ressaltou que os Bombeiros Militares reivindicam uma carreira própria, e afirmou: “estamos aqui para aprender com a ABAMF”.

Logo no começo da reunião ficou explícito que a união em torno da proposta é importante nesse momento. “Essa luta é da coletividade”, afirmou Valmir Pardal, da Associação de Cabos e Soldados de Torres. Para Jerri Gruhn, da Associação dos Cabos e Soldados de Cruz Alta, “é urgente a modernização da carreira do PM”.

Incomodados com declarações do governador do RS, que publicou tabelas de salários insinuando que os Policiais Militares gaúchos pesam muito na folha de pagamento, o presidente da ABAMF, alertou: “nós não vamos perder a oportunidade de mostrarmos que estamos organizados. Vamos iniciar um processo de enfrentamento com o governo que incluem várias pautas; previdência, atraso de salários e a modernização da carreira.Temos que para o enfrentamento unidos – ativos e inativos – e agir de forma racional e inteligente.
O diretor da AOfSBM, Elias Pôncio, destacou com relação a mobilização;” temos que ser valorizados e precisamos estar unidos para isso”.

O presidente da ASSTBM, Aparício Santellano, destacou: “O projeto de modernização da carreira é um antídoto para o golpe que governo quer aplicar nos Militares Estaduais”.

O presidente da ABAMF espera que as definição para a apresentação do projeto ao governo aconteçam rápido. Para isso, estão sendo encaminhado, a todos os representantes que compareceram a reunião, cópias do projeto de modernização da carreira. Caberá a eles difundir as informações.
Conforme José Clemente, “devem ser feito alguns pequenos ajustes para que possamos entregar a proposta dos Polícias Militares no Palácio Piratini”.