

Falta armamento à Guarda Municipal de Santa Maria para auxiliar as polícias
Secretaria de Segurança Pública propôs integração dos servidores dos municípios ao trabalho de combate à criminalidade
A ideia de as guardas municipais auxiliarem os trabalhos das polícias no combate à criminalidade, defendida pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), esbarra em um ponto crucial em Santa Maria: a falta de armamento. Atualmente, os 107 servidores do ostensivo (que ficam nas ruas) utilizam apenas bastão e gás pimenta. Só portam arma de fogo – revólveres calibre 38 – 45 policiais que atuam em postos fechados, como escolas, postos de saúde e ginásios.
A integração das guardas municipais às polícias foi proposta pela SSP como alternativa para a carência de efetivo na segurança pública estadual.
– A iniciativa é boa, mas hoje não estamos preparados porque o nosso ostensivo não tem armamento –diz o coordenador da Guarda Municipal de Santa Maria, Santo Alciomar da Silva Cordeiro.
Mesmo sem arma de fogo, os guardas do setor ostensivo já desempenham funções de combate à criminalidade quando deparam com situações como brigas, roubos e furtos.
– Somos solicitados pela população. Já recuperamos materiais como celular e carteira, e intervimos em brigas – conta o coordenador.
Apesar de o trabalho no combate à criminalidade não ser novidade, Cordeiro acredita que, para a parceria proposta pela SSP ser efetivada, seria necessário capacitação:
– Toda qualificação é válida para ter um melhor atendimento.
DIÁRIO DE SANTA MARIA