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Governo do RS não deve ceder servidores da segurança para outros órgãos

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Governo do RS não deve ceder servidores da segurança para outros órgãos
Governo do RS não deve ceder servidores da Segurança para outros órgãos | Foto: Samuel Maciel
Governo do RS não deve ceder servidores da Segurança para outros órgãos | Foto: Samuel Maciel
Governo do RS não deve ceder servidores da Segurança para outros órgãos | Foto: Samuel Maciel

Objetivo é ter maior número de profissionais fazendo policiamento ostensivo

O governo do Rio Grande do Sul deve restringir ainda mais a cedência de servidores da área da Segurança Pública para outros órgãos que não sejam da mesma atividade. Porém, não há previsão para que isso ocorra. Segundo o chefe de Comunicação da Brigada Militar, tenente-coronel José Henrique Gomes Botelho, a corporação não recebeu informação sobre o assunto e ainda mantém a orientação do decreto do governador José Ivo Sartori que renovou todas as cedências do Executivo vencidas em 31 de dezembro para 29 de fevereiro.

O objetivo de limitar a cedência é ter maior número de profissionais fazendo policiamento ostensivo. No ano passado, o decreto estadual já havia restringido a quantidade de servidores da Segurança cedidos a outros poderes, entes ou órgãos da administração pública. Havia 800 cedidos e outros 500 tiveram que retornar para suas atividades. Conforme a Secretaria Estadual da Segurança, a lotação dos servidores após o retorno de suas cedências é de responsabilidade das instituições vinculadas, que possuem autonomia administrativa nesta questão.

O presidente da Associação de Oficiais da Brigada Militar (ASOFBM), coronel Marcelo Gomes Frota, avalia que há excessos relacionados à questão da cedência de profissionais para outras áreas. Entretanto, entende que o governo deveria ouvir as entidades para encontrar formas para aumentar o efetivo das polícias. Ele avalia que isso possa ser feito com incentivo àqueles que saem para a reserva. Também defende a inclusão de novos recursos humanos. “São demandados pela sociedade que não aceita mais paliativos”, observou. Segundo ele, o governo precisa dar a resposta que a sociedade espera e priorizar a segurança pública.

O presidente da Abamf, Leonel Lucas, que representa Cabos e Soldados, disse que a medida é demagogia, pois existem policiais em funções administrativa que querem atuar na rua. “Antes de o governo querer tirar pessoas de outros setores, precisa ver que a própria Brigada Militar tem 300 brigadianos loucos para trabalhar e não conseguem. O governo só quer fazer discursos, mas nada é prático.”

CORREIO DO POVO