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PMs retomam policiamento, mas garantem que não vão trabalhar com equipamentos irregulares

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PMs retomam policiamento, mas garantem que não vão trabalhar com equipamentos irregulares
PMs na Capital. Foto: Divulgação Governo RS
PMs na Capital. Foto: Divulgação Governo RS
PMs na Capital. Foto: Divulgação Governo RS

BM afirma que maioria dos problemas já foi corrigida

Não há mais anúncio de aquartelamento dos policiais militares e bombeiros do Rio Grande do Sul, mas irregularidades em viaturas e equipamentos ainda devem ser argumento de PMs para eventuais restrições no policiamento. Embora o Comando Geral da Brigada Militar afirme que a maior parte dos problemas em documentos dos carros já foi corrigida, entidades que representam os brigadianos seguem alertando para falhas mecânicas e sucateamento de outros equipamentos, como coletes à prova de balas e até coturnos. Por isso, eles afirmam que estarão apenas cumprindo a lei se vierem a negar ordens de atender ocorrências.

“Só não vamos atender o que não for possível por falta de viaturas, coletes ou armamentos. Vamos manter o que está escrito na lei. Se não houver condições, vamos dizer aos nossos superiores que não temos condições de sair para a rua. Vamos continuar cumprindo o que está dentro da lei”, adverte o presidente da Abamf (Associação Beneficente Antonio Mendes Filho), entidade que representa os servidores de nível da Brigada Militar, Leonel Lucas.

O Comando Geral da Brigada Militar reafirmou que a eventual falta de transporte não isenta policiais do trabalho. Segundo o chefe de Comunicação Social da BM, major Ronie Coimbra, foi possível recolocar viaturas nas ruas, já no início da noite passada, e o policiamento não teve prejuízo significativo. A corporação reconhece que o policiamento a pé durante o dia pode ter reduzido a agilidade nos atendimentos, mas destaca que a maior parte dos relatos sobre ocorrências não foi confirmada.

“Tivemos alguns eventos ontem e não podemos negar, mas tivermos também muitos alardes falsos, boatarias que apareceram nas redes sociais. Depois, não houve qualquer confirmação pela inteligência da Brigada e nem pela EPTC, que tem câmeras monitorando toda a Capital. Estavam sendo disseminados eventos inventados, que alguém criou para, no meu juízo, criar uma sensação de insegurança ou anormalidade”, analisa Coimbra.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, o número de ligações para o 190 e de ocorrências na Capital se manteve dentro da média ontem. O reforço do policiamento a pé foi feito, principalmente, por alunos PMs da Academia da Brigada Militar, que podem voltar a ser acionados pelos comandos. A comunicação da BM e as entidades ainda não sabem informar o número de viaturas que permanecem paradas para manutenção.

Fonte:Bibiana Borba/Rádio Guaíba