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“Por si, não vai fazer milagre”, diz subcomandante da BM sobre novo helicóptero

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“Por si, não vai fazer milagre”, diz subcomandante da BM sobre novo helicóptero

17899545Aeronave Koala foi liberada e usada pela primeira vez na sexta-feira. Ação surpresa assustou moradores em Porto Alegre

Liberado na sexta-feira e colocado em uso na mesma noite, o helicóptero Koala auxiliou uma operação da Brigada Militar para reprimir ocorrências no transporte público, em Porto Alegre. O canhão de luz e a imposição da aeronave assustou moradores de vários bairros da Capital, que foram pegos de surpresa pela ação. Mas a população terá de se acostumar com a utilização dessa nova ¿ferramenta¿ em ocorrências policiais e em operações de resgate.

De acordo com o coronel Andreis Silvio Dal¿lago, que assume como subcomandante da Brigada Militar nesta segunda-feira, o Koala tem por finalidade auxiliar ações terrestres, especialmente as noturnas. Equipado com um canhão de luz, ele ajuda viaturas policiais a ingressar em áreas de pouca luminosidade.

— Por si, não vai fazer nenhum milagre. Mas é uma ferramenta poderosa e uma tecnologia que vai nos auxiliar, especialmente à noite. É um diferencial importante porque consegue apoiar viaturas em locais onde a visibilidade é menor. O objetivo desse holofote é apoiar o policial que está lá no meio, em um ambiente difícil — afirma o coronel.

O helicóptero Koala foi uma das duas aeronaves adquiridas no governo passado e que ficaram em desuso até então. Cada uma custou R$ 13 milhões aos cofres públicos. Segundo o coronel, a segunda será utilizada assim que passar por todos os trâmites de liberação, como ocorreu com a primeira. O uso das duas será compartilhado, tanto para operações policias como para atendimentos de resgate e saúde.

Além da operação de sexta, que percorreu diversos bairros da Capital, o Koala também foi usado neste sábado em Vacaria e praias do Litoral Norte, como Tramandaí, Capão da Canoa e Imbé. Por enquanto, ainda não há dados concretos de efetividade, nem do custo operacional.

Há a previsão de novas operações especiais com a mesma aeronave em pelo menos mais cinco eventos já programados: Planeta Atlântida, Festa de Iemanjá, Navegantes, Carnaval e Festa da Uva, em Caxias do Sul.

O coronel Andreis admite que, além do apoio ao policiamento ostensivo, a intenção da Brigada Militar e da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, é dar uma espécie de resposta à sociedade, que critica a falta de segurança. A imposição do helicóptero, segundo ele, potencializa as ações da polícia.

 — Nossa intenção é dar ostensividade a todo potencial que nós temos de recursos humanos e equipamentos. Precisamos fazer com que essa capacidade tenha um resultado prático, reduzindo essa sensação de insegurança. A medida em que a sociedade está com medo, não sai de casa. Nós queremos o contrário. Atuar de maneira mais forte, mostrar efetividade, diminuir esse medo — diz o subcomandante.

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