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Representante de policiais e bombeiros mostra preocupação com a falta de diálogo dos governos

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Representante de policiais e bombeiros mostra preocupação com a falta de diálogo dos governos
Militares estaduais tentam votar piso da categoria no Congresso Nacional há seis anos
Militares estaduais tentam votar piso da categoria no Congresso Nacional há seis anos
Policiais e bombeiros militares tentam votar piso nacional da categoria no Congresso Nacional há seis anos( foto de arquivo)

O presidente da ABAMF e da ANERMB – Associação Nacional das Entidades Representativas dos Policiais e Bombeiros Militares – em entrevista, dia 15 de maio, mostrou preocupação com os crescentes movimentos reivindicatórios que tomam as ruas, incluindo também os militares estaduais do Brasil inteiro. Para Leonel Lucas as mobilizações mostram a falta de diálogo e negociação com as categorias de trabalhadores.

No RS, o episódio do bloqueio da BR 285 com a colocação de faixa conclamando para uma greve nacional, reflete a indignação com a negativa do governo gaúcho aplicar novo plano de carreira para soldados, sargentos e tenentes, aplicando o ingresso na Corporação somente com nível universitário.

Em Pernambuco, os PMs cruzaram os braços protestando contra a falta de reajuste digno. O impacto foi imediato. Nas ruas, uma sucessão de assassinatos, depredações e saques. ” Ao invés do governo negociar, prefere reprimir, isso causa mais indignação”, alertou o presidente da ANERMB. Em outros estados, os movimentos por melhores salários e condições de atendimento a sociedade repetem-se. Foi assim no Pará, Maranhão, Distrito Federal.., enfim, em todos os cantos do País ocorre alguma manifestação.

Em contrapartida, os governos criam tropas de elite prontas para a repressão, mas não negociam, não mostram boa vontade, nem reconhecem o importante valor dos trabalhadores brasileiros. Os policiais militares, por exemplo,  esperam pela conclusão da votação da PEC 300, no entanto o governo usa todos os expedientes para evitar a aprovação do piso nacional da categoria. De acordo com Leonel Lucas, “isso seria a solução para as desigualdades salariais nas Polícias Militares no Brasil.”

Paulo Rogério N. da Silva

Jornalista ABAMF