O Governador Eduardo Leite, mais uma vez, descumpre uma promessa feita aos servidores da segurança pública do nosso estado. Quando da apresentação da sua proposta de reajuste salarial das nossas categorias, o Governador se comprometeu a enviar ao Ministério da Fazenda, um pedido de autorização para antecipar para outubro o pagamento da primeira parcela do reajuste, de 4%, que seria paga somente em janeiro de 2025. Porém, até agora, o Governo Eduardo Leite não fez nenhum movimento nesse sentido. Já estamos no mês de setembro e as informações que temos do Ministério da Fazenda, é de que o governo não chegou nem mesmo a comunicar as suas intenções ao governo federal.

Os servidores da segurança pública têm realizado um trabalho exemplar no combate à violência no Rio Grande do Sul. São sucessivos recordes nas quedas dos índices de criminalidade, que alcançaram os menores patamares da história. Esses mesmos servidores foram fundamentais durante o combate à pandemia do Coronavírus, sendo um dos poucos setores que permaneceram nas ruas, garantindo a segurança da população, mesmo que, para isso, tivessem que arriscar suas vidas. O mesmo aconteceu durante as enchentes de maio, quando todo o contingente das forças de segurança foi para as ruas, enfrentando todos os perigos para resgatar pessoas e salvar vidas.

Diante desse quadro, não encontramos justificativas para tal descaso por parte do governador Eduardo Leite. Ao não se dispor a nem mesmo enviar um simples ofício ao Ministério da Fazenda, que possibilitaria um alívio, por menor que seja, ao histórico arrocho salarial a que estão submetidos os servidores da segurança pública, o governador demonstra a sua real preocupação e apreço pelos policiais do nosso estado. No entanto, o Governador tem que entender que, ao não valorizar os servidores da segurança pública, está colocando em risco a segurança de toda a população do Rio Grande do Sul. O que pedimos é apenas respeito e que o Governador cumpra com o prometido, enviando ao Governo Federal o pedido de antecipação de pagamento da primeira parcela do nosso reajuste salarial, que já foi aprovado pela Assembleia Legislativa.