Os quatro PMs que entraram para a crônica policial ao se confrontarem com a quadrilha de Elisandro Rodrigo Falcão, após o assalto a uma fábrica de joias em Cotiporã, em dezembro de 2012, foram reconhecidos pelo ato de bravura.
Cerca de 80 pessoas acompanharam a solenidade na Assembleia Legislativa, na tarde de ontem, que conferiu a Neivaldo Nondillo, Sedenir Lopes, Derquis Martins e Leonardo dos Santos, além do oficial que comandou o resgate das vítimas sequestradas pelo bando, capitão Juliano André Amaral, a medalha da 53ª Legislatura.
Entre os cinco homenageados, apenas um segue afastado das atividades. Neivaldo Nondillo, 41 anos, foi ferido no braço esquerdo durante a troca de tiros com a quadrilha. Dez meses após o confronto, o sargento diz ser difícil voltar ao patrulhamento ostensivo e luta para não cair no esquecimento da corporação, que já atrasou o pagamento do benefício de Neivaldo por três meses.
Segundo a assessora de imprensa do comandante-geral da Brigada Militar (BM), Jussara Pelissoli, a demora no primeiro pagamento aconteceu devido a problemas para atualizar o sistema que gera a folha de pagamento dos servidores, após aprovação na nova lei. Com isso, o depósito foi gerado em folha suplementar. Sobre o novo atraso, a assessora disse não ter conhecimento.
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