Grupo quer que dois mil aprovados sejam chamados de uma só vez
Depois de um protesto de 150 dos dois mil aprovados para o último concurso da Brigada Militar, na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, nessa manhã, um diálogo foi estabelecido com o governo. Representantes da corporação foram recebidos pelo chefe da Casa Civil, Janir Branco, que garantiu que a Secretaria da Segurança vai intermediar a forma de aproveitamento do grupo junto aos aprovados e também com a associação que representa a categoria.
O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar, Leonel Lucas, mantém cautela alertando que, se os avanços não se concretizarem, as manifestações vão continuar. “Isso depende dos aprovados e eles estão muito bem mobilizados. O problema é a falta de compreensão do Estado, já que muitos largaram o emprego e estão sem dinheiro para o sustento da família”, lamentou.
Um dos aprovados, que prefere não se identificar, revela que os gastos foram altos para todos e que, como os aprovados estão unidos, não aceitarão que apenas uma parte seja nomeada. “Nós queremos que todos esses dois mil sejam chamados, os custos com viagens e exames médicos são superiores a R$ 3 mil. Todos arcaram com as despesas e grande parte está desempregada por causa do concurso”, adiantou.
O Comando da Brigada Militar já alertou não dispor de estrutura física e técnica para formar dois mil aprovados de um só vez. Uma das propostas cogitadas foi de chamar, pelo menos, metade do grupo.