O pagamento do funcionalismo do Estado, com custo mensal de mais de um bilhão de Reais, está garantido, pelo menos nos primeiros meses de gestão do governo que ontem assumiu o Piratini. “Hoje temos motivos de sobra para garantir que nos primeiros meses de 2015 temos total tranquilidade para não enfrentarmos este problema (atrasos). Porém, no futuro, não posso prever o que pode acontecer”, concluiu o secretário da Fazenda Giovani Feltes.
Mesmo com limitações de diárias, políticas públicas considerados essenciais, como a Operação Golfinho, não vão ser atingidas pelos cortes de despesas confirmados hoje pelo governador José Ivo Sartori. Feltes ponderou que o núcleo do governo não vê nesse decreto suspendendo em seis meses o pagamento de dívidas da gestão passada, uma solução para sanar as finanças. “Não estamos imaginando que este decreto vai trazer a estabilidade e sim auxiliar nos primeiros meses de governo. Há anos o Estado gasta mais do que arrecada e temos que ter um horizonte de retomada da capacidade de investimentos”, concluiu.
Um dia antes de assinar, Sartori havia amenizado reflexos da proposta. “Nossas medidas não são contra ninguém, não são contra um setor, uma região ou uma sociedade. Nós queremos todos juntos, trabalhando, evidentemente que quem governa deve tomar atitudes”, ressaltou.
