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Prefeitura de Santa Maria rejeita projeto de policiamento comunitário

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Prefeitura de Santa Maria rejeita projeto de policiamento comunitário
Aproximação de policiais com a comunidade é a principal característica do sistema Foto: Roni Rigon / Agencia RBS
Aproximação de policiais com a comunidade é a principal característica do sistema Foto: Roni Rigon  / Agencia RBS
Aproximação de policiais com a comunidade é a principal característica do sistema
Foto: Roni Rigon / Agencia RBS

Modelo com pagamento de aluguel desagrada gestão municipal

Após reuniões e negociações ocorridas durante 2014, a prefeitura de Santa Maria não prevê a implantação do sistema de policiamento comunitário. A gestão municipal não concorda com o modelo do projeto.

Cada núcleo com o sistema implantado conta com quatro policiais, que moram e trabalham nas comunidades selecionadas. Essas unidades recebem uma viatura zero quilômetro e os brigadianos ganham armamento, colete, algemas e rádio-comunicador. A expectativa era de que Santa Maria tivesse três núcleos em áreas que seriam escolhidas conforme a vulnerabilidade social e a frequência de casos de violência. 

O projeto ainda prevê pagamento de bolsa-auxílio mensal de R$ 600 aos policiais. Nesse ponto ocorre a divergência. O prefeito Cezar Schirmer afirma que não aceita a condição de que a prefeitura deve arcar com esse custo.

“A parte da prefeitura seria pagar o aluguel. Então, não se justifica. Se é pros mesmos brigadianos, que já estão trabalhando em Santa Maria, porque a prefeitura pagar o aluguel? Seria uma forma de suplementar o salário dos brigadianos às custas da prefeitura. Isso não é nosso papel. Se fosse para mais brigadianos, para aumentar o contingente da nossa cidade, estaríamos disponíveis a arcar com custos. Mas isso é uma responsabilidade do Estado. O Estado tem que arcar com segurança pública”.

O prefeito também sustenta que o papel da prefeitura na segurança pública se resume à garantia de três serviços: iluminação, câmeras de segurança e Guarda Municipal. Em 2014, a prefeitura buscou alterar essa condição de pagamento do aluguel, mas não houve avanço.

Atualmente, existe um contingente de quase 600 policiais comunitários trabalhando em 146 núcleos implantados em 24 municípios gaúchos.

RADIO GAUCHA