A ABAMF, as demais representações da segurança pública e centenas de aprovados de todos as partes do RS, participaram na manhã de 23 de março da audiência pública na Assembleia Legislativa que debateu a convocação dos aptos para o curso de formação de soldados e agentes. A audiência terminou com ato em frente ao Palácio Piratini, que impediu o trafego de carros pela Rua Duque de Caxias durante algumas horas. À tarde, representantes das associações e sindicatos foram recebidos na Casa Civil, depois que durante a audiência, deputados e representantes das categorias recusaram encontro com assessores do governo. O objetivo era conversar com o governador Sartori ou com o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi. De acordo com presidente da ABAMF, Leonel Lucas; “não houve avanço na reunião”. Na manhã de 24 de março ocorrerá novo encontro.
O teatro Dante Baroni ficou completamente lotado com a participação de aprovados na Brigada Militar, Bombeiros Militar, Polícia Civil e Susepe. Diversos segmentos estiveram representados. Além de deputados estaduais, o deputado federal, João Derli, também mostrou apoio a causa dos aprovados. Mas o secretário de segurança mandou representante e foi criticado devido à importância do tema.
Foram vários os momentos de manifestações mais fortes e gritos de ordem. As críticas ao governo foram baseadas na falta de efetivo, que irá se agravar em breve pelas muitas aposentadorias previstas, mas também, pelo novo corte de 31% no orçamento do setor.
As regionais ABAMF acompanharam os aprovados de diversas regiões gaúchas. Para o presidente da associação dos servidores de nível médio da BM, ” já é hora de acampar em frente ao Piratini. O governador sacrifica os brigadianos com corte de diárias, de horas-extras, e, ainda, reduz o efetivo que já possui um déficit histórico”.
O objetivo da ABAMF, ASSTBM, ABERGS, AOFSBM, UGEIRM, SIMPOL, SINDIPERÍCIAS e AMAPERGS, é que o governo Sartori apresente, pelo menos, um calendário de chamamento dos aprovados para substituir os servidores que sairão pela aposentadoria, em 2015.
Paulo Rogério N. da Silva
Jornalista ABAMF