Diretor da ABAMF diz na TV que tratar segurança pública como despesa é um erro do governo

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Ricardo Agra
Ricardo Agra

O diretor de assuntos políticos da ABAMF, Ricardo Agra, participou na noite de ontem(25/3), juntamente com o comandante do CPC, tenente-coronel Ikeda, do programa Conexão RS, na Ulbra TV. Entre os temas debatidos, a falta de PMs nas ruas e o corte nas horas-extras.

Agra, ressaltou que não foi a Brigada Militar que cortou as horas-extras dos servidores. ” O corte foi uma ação do governo e atinge comandantes e comandados, pois por mais que haja esforço, falta efetivo. Os servidores tiveram parte do salário retirado do contracheque e a sociedade vê menos PMs nas ruas”, disse. Lembrou também que adiante os números da criminalidade mostrarão o erro do governo em tratar a segurança pública como despesa e não como investimento. “Nenhuma cidade do mundo, cresce e aumenta a receita sem a segurança pública. Pessoas com medo não passeiam, não consomem, o comércio fecha mais cedo…” destacou o diretor da ABAMF.

Comandante do CPC, tenente-coronel Ikeda
Comandante do CPC, tenente-coronel Ikeda

O comandante do CPC – Comando de Policiamento da Capital – esclareceu que a BM está dirigindo as ações para zonas que apresentam números altos de crimes ou que têm conflitos armados entre criminosos.

Coronel Ikeda fez um apelo para que denunciem pessoas que ligam para o 190 para fazer trotes. O número é expressivo e prejudica o trabalho da Corporação. Destacou, ainda, o acompanhamento das ruas através das câmeras.

Ricardo Agra defendeu os brigadianos no caso do ataque a uma jovem na Redenção. “Todos cobram da BM, mas a Guarda Municipal trabalha nos parques e ninguém cobrou uma ação deles”. Os homens que roubaram e tentaram estuprar uma jovem no Parque Farroupilha(Redenção), à luz do dia, já foram identificados e presos pelos brigadianos.

Paulo Rogério N. da Silva

Jornalista ABAMF