Governo diz que cortes em secretarias não prejudicam serviços essenciais

Secretário da Educação, Vieira da Cunha, afirma que redução será de R$ 80 milhões na pasta Foto: Karine Viana/Palácio Piratini
Secretário da Educação, Vieira da Cunha, afirma que redução será de R$ 80 milhões na pasta
Foto: Karine Viana/Palácio Piratini

Secretários detalharam a “readequação orçamentária” que atingirá Segurança, Saúde e Educação

O governo gaúcho convocou entrevista coletiva nesta tarde para explicar de onde vai cortar recursos para conseguir cumprir a economia de R$ 1 bilhão, anunciada pelo governador José Ivo Sartori. Os secretários utilizaram a expressão “readequação orçamentária” para definir os cortes.

Na prática, o governo sustenta que a comparação dos valores aplicados neste ano deve ser feita com o que foi gasto no ano passado e não com o que foi projetado. Se considerada esta comparação, o Orçamento da Segurança será reduzido em 7,6%, e não 30%, como seria se comparado com o Orçamento projetado. O secretário adjunto da Fazenda, Luis Antonio Bins, afirmou que somente os descontos dos gastos com a Copa e com uma dívida que já foi paga com a Corsan, representam redução de R$ 50 milhões nos gastos.

O secretário da Segurança, Wantuir Jacini, não garantiu que haverá prejuízos ao serviço na ponta, mas disse que “este é objetivo”. Já o secretário da Saúde, João Gabardo, assegurou que serão pagos os 12% da receita para a saúde, previstos em lei. O secretário da Educação, Vieira da Cunha, afirmou que todos os programas da pasta serão mantidos, porém com Orçamento menor.

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