Maioria das decisões da Justiça obriga governo gaúcho a pagar salários sem parcelamento

Representantes dos servidores da segurança pública do RS agiram contra a possibilidade de parcelamento dos salários
Representantes dos servidores da segurança pública do RS agiram contra a possibilidade de parcelamento dos salários

Foram cinco decisões obrigando o pagamento em uma só parcela. O judiciário analisa 12 pedidos

Das decisões tomadas até agora pela Justiça gaúcha, cinco já obrigaram o Estado a pagar os salários sem haver parcelamento. Ao todo, 12 pedidos representando 15 entidades já foram encaminhados para a apreciação de magistrados. As beneficiadas foram Asdep, Sintergs, SindisPGE e Apergs, além das quatro entidades com decisão favorável em uma ação conjunta: Abamf, Ugeirm, Amapergs, Sindiperícia.

Professores e servidores do Detran Gaúcho também pediram, mas a Justiça entendeu ser necessário conceder prazo para o Estado detalhar se vai haver parcelamento e, ocorrendo, quais serão os detalhes.

Oficiais da Brigada Militar e servidores da saúde tiveram os pedidos negados. Fessergs, Sinapers e Sindicaixa seguem aguardando decisões judiciais.

O governador José Ivo Sartori (PMDB) adiantou hoje que vai detalhar nesta quinta o quadro econômico do Rio Grande do Sul. Ele reiterou que deve ficar em aproximadamente R$ 5,4 bilhões o déficit previsto para 2015.

Pedidos deferidos para:
Sintergs (técnicos científicos);
Abamf (nível médio da BM) + Ugeirm (servidores PC) + Amapergs (servidores Susepe) + Sindiperícia (ação conjunta);
SindisPGE (servidores da PGE);
Apergs (associação dos procuradores do Estado);
Asdep (delegados de polícia);

Pedidos indeferidos para:
Sindissama (servidores da saúde do Estado);
AsofBM (oficiais da BM).

Concedido prazo para o governo nas ações de:
Cpers (professores);
Sindet (servidores do Detran).

Pedidos a serem julgados:
Fessergs;
Sinapers;
Sindicaixa.

Fonte:Samuel Vettori / Rádio Guaíba