Um terço dos lojistas relata ter sido assaltado em 2015
Depois de reunião, ontem, com o Comando de Policiamento da Capital, entidades de empresários do comércio devem articular encontros com a Secretaria da Segurança Pública e com deputados estaduais para reivindicar mais segurança nas ruas de Porto Alegre. O Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas) pede mais policiamento no entorno do comércio de rua, em especial aos sábados, no Centro da cidade.
Uma pesquisa do sindicato apontou que um terço dos lojistas da Capital já foi assaltado em 2015. Metade deles relatou ter tido funcionários assaltados no deslocamento para o trabalho. O presidente da entidade, Paulo Kruse, não chega a atribuir ao novo governo a elevação da insegurança, mas sim de um processo crescente de violência na cidade. A Brigada Militar vem atendendo às reivindicações pontuais mas, segundo Kruse, o policiamento se mostra ineficiente diante da reincidência de criminosos que não permanecem na prisão.
A falta de segurança em áreas de comércio de rua da Capital já havia sido pauta de uma reunião entre o Sindilojas, o Sindec-POA (Sindicato dos Empregados do Comércio) e a BM, em abril. Além do Centro, os empresários demonstraram preocupação sobre os bairros Teresópolis, Bom Fim e Floresta, e as avenidas Assis Brasil e Azenha.
As entidades devem contar com o apoio de outros sindicatos e federações — como o Sindicato de Hotéis Restaurantes Bares e Similares (SindPoa) e a Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado (Fecomércio) — para levar o tema ao Executivo e à Assembleia Legislativa.
