Apenas praias de maior movimento receberam reforço
As guaritas de salva-vidas funcionaram intercaladas durante o feriadão de Páscoa e apenas as praias de maior movimento – como Tramandaí, Capão da Canoa e Torres – receberam reforço no número de homens. Cada um dos três municípios contou com apenas 15 salva-vidas. Era mais comum avistar guaritas vazias do que em funcionamento, apesar do grande movimento na areia devido ao tempo bom na sexta-feira e no sábado. Apenas no domingo o fluxo na praia se reduziu devido à chuva.
Desde o encerramento da Operação Golfinho, no dia 1º de março, o efetivo de salva-vidas foi reduzido em todo o Litoral gaúcho. Uma semana antes da data, no dia 23 de fevereiro, o reforço na fiscalização das praias havia sofrido um corte de 60% — inclusive o policiamento ostensivo. Durante o mês de março, apenas um número mínimo de salva-vidas seguiu trabalhando nas guaritas – menos de 1/3 da equipe convocada para atuar durante a alta temporada.
Em março, reforços foram convocados apenas para atuar aos finais de semana. A partir do domingo de Páscoa, o trabalho se encerra, e as guaritas fecham até novembro. Em Capão da Canoa, o responsável pela fiscalização do funcionamento das guaritas, sargento Chandler Costa, afirmou que em março trabalhava com sete homens. Para o feriado recebeu outros 8.
“A gente priorizou colocar salva-vidas nas guaritas em locais de maior risco e incidência de salvamentos durante o verão”, explicou Costa. As guaritas na área central de Capão funcionavam intercaladas – a 76 estava com vigilância, a 75 não, por exemplo. Além das da zona central, apenas outras duas estavam ativas, localizadas próximas ao Hotel Araçá. Outra diferença em relação ao verão é que em vez de dois homens por guarita havia um.
Cena semelhante era encontrada em Tramandaí. Das 14 guaritas da praia, somente três tinham salva-vidas no feriado.
Correio do Povo