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Jornalista da RBS “Diz o que o Governo deve fazer”, isto é: servidores pagando a conta novamente

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Jornalista da RBS “Diz o que o Governo deve fazer”, isto é: servidores pagando a conta novamente
IMAGEM ILUSTRATIVA
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Rosane de Oliveira: 12 cortes para Sartori adotar antes de elevar impostos

A fórmula mais fácil e batida de resolver os problemas das finanças públicas é aumentar impostos. A presidente Dilma Rousseff está fazendo isso e o governador José Ivo Sartoriensaia movimento semelhante, apesar de os dois terem dito o contrário na campanha eleitoral. E azar do contribuinte, que já paga uma das cargas tributárias mais altas do mundo e recebe em troca serviços de quinta categoria.Antes de pensar noaumento do ICMS para resolver os problemas de caixa, Sartori deveria adotar algumas medidas que serão repudiadas por quem delas se beneficia, mas aplaudidas pela população. Alguns exemplos:1. Rever incentivos fiscais concedidos no passado e frear novas renúncias;

2. Acelerar a cobrança da dívida ativa;

3. Aplicar, de fato, o teto para que ninguém, mas ninguém mesmo, receba mais do que a remuneração de desembargador;

4. Vender todos os imóveis que estão ociosos ou subalugados, enquanto o Estado paga aluguéis;

5. Liquidar ou vender estatais que servem apenas como cabides de emprego;

6. Revisar os processos de aposentadoria de servidores para cobrar da União a compensação pelas contribuições feitas ao INSS;

7. Redefinir as reais necessidades de pessoal de cada repartição pública, incluindo escolas, para evitar novas contratações;

8. Rever os critérios para aposentadorias especiais e acabar com o absurdo de servidores se aposentarem com menos de 50 anos de idade.

9. Acabar com a aposentadoria de ex-governador sem a devida contribuição e rever o sistema de pensões, que permite a viúvas jovens e saudáveis receber benefício vitalício;

10. Eliminar privilégios injustificáveis, como a licença-prêmio a cada cinco anos de trabalho;

11. Acabar com a incorporação de funções gratificadas, o que impacta nas aposentadorias.

12. Dividir a conta das dificuldades com os outros poderes, que bancam mordomias indefensáveis, como o auxílio-moradia do Judiciário, do Ministério Público e do TCE.

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