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DECRETO ESTENDIDO

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DECRETO ESTENDIDO
Márcio Biolchi chefe da Casa Civil do governo Sartori Foto: Marcelo Bertani / Divulgação
Márcio Biolchi  chefe da Casa Civil do governo Sartori Foto: Marcelo Bertani  / Divulgação
Márcio Biolchi chefe da Casa Civil do governo Sartori
Foto: Marcelo Bertani / Divulgação

Já está praticamente definida pelo governo estadual a prorrogação por seis meses do decreto de contenção de gastos editado pelo governador José Ivo Sartori em janeiro.

O documento, que limita gastos com diárias, nomeações de cargos em comissão, entre outras despesas, também deve vigorar em 2016.

– A perspectiva atual indica que o decreto se estenda até para além de 2015 – disse ontem o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi.

Nomeações de concursados seguirão suspensas durante a vigência do documento.

POLÍTICA + | Rosane de Oliveira

RECEITA AQUÉM DO PREVISTO

Criticadas por integrantes do governo Tarso Genro, as previsões quase catastróficas do economista Darcy Carvalho dos Santos sobre as finanças do Estado para 2015 estão se confirmando nos primeiros meses do ano.

Em um levantamento feito a partir de dados abertos da Secretaria da Fazenda, Darcy constatou que a receita, até abril, ficou R$ 2,5 bilhões aquém do previsto no orçamento.

Além da receita superestimada, o economista apontou que o orçamento para 2015 subestimou as despesas:

– O déficit mensal no Estado é de R$ 400 milhões. Isso é apenas a ponta do iceberg.

TRABALHO SILENCIOSO

A crescente sensação de insegurança nas ruas do Estado a partir de uma série de crimes cometidos à luz do dia fez com que os deputados da bancada do PMDB manifestassem preocupação ao secretário da Segurança Pública, Wantuir Jacini.

Os parlamentares têm a difícil missão de defender a política do governo na área e apresentar à sociedade um quadro mais otimista, apesar de todas as dificuldades causadas pela crise. O déficit de efetivo da Brigada é de mais de 10 mil policiais, e o Estado não terá como nomear PMs em 2015. Mesmo que o governo chamasse hoje os 2,5 mil brigadianos aprovados no último concurso, eles levariam até seis meses para começar a trabalhar, porque têm de passar por treinamento.

Ontem, Jacini almoçou com os parlamentares e falou sobre o seu trabalho à frente da pasta. O líder do governo, Alexandre Postal, disse estar satisfeito com as respostas do secretário e que a sua discrição não significa conivência com a criminalidade.

– As pessoas têm razão em cobrar, mas já percebemos que há um rumo, há um caminho, só faltam alguns ajustes. É um trabalho silencioso. Nunca se apreendeu tanta droga no Estado – defende Postal.

ZERO HORA