
A ABAMF ainda recebe informações da participação dos brigadianos no movimento de aquartelamento realizado nesta segunda-feira(3/8), no RS, mas o protesto contra o atraso nos salários tem, até o momento, apoio de 70% da Corporação.
Em diversos municípios nenhuma viatura circulou. Apesar de cumprirem o dever de proteger a sociedade, os militares estaduais desempenharam a função, a pé, de bicicleta ou a cavalo, pois como parte da operação padrão nenhuma viatura em condição irregular – como falta de pagamento do IPVA – circulou pelas ruas.

O RS teve um dia atipico, com ônibus, bancos e escolas funcionando parcialmente. A desconfiança com relação a segurança diminuiu o movimento nas ruas. dar a ilusão de segurança, o governo usou alunos-oficiais para o policiamento ostensivo, no centro da capital gaúcha. Muitos usando coletes balísticos com validade expirada. Nos bairros, no entanto, foi visível a falta de PMs.


Para o presidente da ABAMF, “o movimento é considerado um sucesso e a mobilização para a assembleia unificada dos servidores públicos, dia 18 de agosto, ganhou mais força”. A partir do dia 4 de agosto acontecerão reuniões regionalizadas que decidirão a posição da categoria, em caso de greve.

Leonel Lucas ressaltou, também, que os familiares e inativos tem sido muito importantes na luta em defesa dos direitos dos servidores. “Como os brigadianos da ativa, em muitos casos, ficam impedidos de protestar contra injustiças, as esposas e filhos estão na rua defendendo o bem-estar e a dignidade da família”.
A operação padrão deve seguir até 18 de agosto. Viaturas sem as condições legais e brigadianos sem equipamentos de serviço adequado não devem participar do policiamento ostensivo.

Paulo Rogério N. da Silva
Jornalista ABAMF