Parcelamento comprometeu medidas de segurança, diz Fortunati

Fortunati vai insistir no pedido de auxílio da Força Nacional | Foto: Luciano Lanes / PMPA / Divulgação / CP
Fortunati vai insistir no pedido de auxílio da Força Nacional | Foto: Luciano Lanes / PMPA / Divulgação / CP

Prefeito insiste em pedido de presença da Força Nacional em Porto Alegre

O prefeito de Porto Alegre José Fortunati afirmou nesta quarta-feira que o parcelamento dos salários dos servidores estaduais comprometeu as medidas de segurança adotadas em conjunto entre governo do Estado e Prefeitura. Em entrevista coletiva na cerimônia de assinatura do contrato de revitalização da Orla do Guaíba, Fortunati reiterou que vai insistir no pedido para presença da Força Nacional na Capital.

“Tenho a certeza absoluta disso (que o parcelamento aumentou a insegurança). Estive em 5 de maio com a cúpula da Secretária de Segurança. Várias medidas estavam sendo tomadas e surtindo efeito em Porto Alegre e na Região Metropolitana. O que fez isso parar? O parcelamento dos salários. Com parcelamento tivemos greve, operação padrão e menos carros nas ruas. Começou a reduzir as atividades. Com isso, os criminosos se aproveitaram. Temos que perceber que o aumento da insegurança começa no momento que tem início o parcelamento dos salários. As ações da Secretária de Segurança estavam sendo positivas. O parcelamento ruiu com esse esforço”, disse Fortunati.

Com a resistência da Secretaria de Segurança de aceitar a proposta de pedido de presença Força Nacional na Capital, Fortunati disse que vai insistir com o tema junto ao governo do Estado. Ele ainda disse que a Guarda Municipal não tem condições de auxiliar a Brigada Militar.

“Vou continuar insistindo. A proposta de utilizarmos a Guarda Municipal é descabida. Eu tenho que botar guardas nas escolas, tenho que dar proteção à comunidade escolar. Também não posso retirar dos postos de saúde, que ficam na periferia. Tenho um número insuficiente de guardas municipais. Como estou sem recursos é óbvio que não posso contratar nenhum a mais neste momento. Vivemos uma crise que se abate no País, no Estado e atinge a cidade”, completou.

Rádio Guaíba