Sartori faz consulta sobre a Força Nacional, mas não pede ajuda

17620533Governador tratou do assunto em Brasília na semana passada

A secretária Nacional de Segurança Pública afirma que em dois dias a Força Nacional de Segurança estaria no Rio Grande do Sul em caso de um pedido formal do governador. Em entrevista ao Gaúcha Repórter, Regina Miki revelou que teve uma reunião informal com José Ivo Sartori na semana passada em Brasília e o tema foi tratado. No entanto, Sartori teria dito que confiava nas forças de segurança gaúchas e que não haveria necessidade da ajuda federal. Também que o secretário estadual da Segurança Wantuir Jacini ficaria de fazer contato em caso de necessidade.

“Foi uma passagem do governador por Brasília. Estava tratando de outros assuntos e pediu uma palavra com o ministro da Justiça, que me chamou nesta reunião”, revela a secretária.

Regina Miki disse ainda que Senasp vem acompanhando a questão envolvendo a segurança pública no Rio Grande do Sul. Reforçou que não há como ajudar um estado sem que haja o pedido do governador.

“Não podemos entrar num Estado se o pedido não vier do governador. Na realidade, seria uma intervenção”, ressalta Regina.

Regina Miki explicou ainda que após o pedido o pedido formal de um governador, é feito um trabalho junto ao setor de segurança do estado para saber a real necessidade de efetivo. Se precisa de polícia judiciária, polícia ostensiva, bombeiros ou perícia.

A Força Nacional de Segurança está em 14 Estados. Tem efetivos maiores em Alagoas, Piauí e Mato Groso do Sul. A Força Nacional é formada por policiais de todos os estados. São 13 mil atualmente cadastrados. O estado onde a Força Nacional está há mais tempo é Alagoas, há mais de dois anos. Segundo Regina Miki, houve queda de 33% nos homicídios desde o início dos trabalhos nesse estado. A secretária Nacional de Segurança Pública também destacou que não há qualquer custo para o estado que pede ajuda da Força Nacional. Quem banca é a União.

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