BM solicita perícia dos equipamentos usados por PM morto em tiroteio na Zona Norte de Porto Alegre

295
Soldado Marlon permaneceu internado durante uma semana no Hospital Cristo Redentor Foto: Divulgação / Facebook/Arquivo Pessoal
Soldado Marlon permaneceu internado durante uma semana no Hospital Cristo Redentor
Foto: Divulgação / Facebook/Arquivo Pessoal

Soldado Marlon da Silva Corrêa, 29 anos, teve a morte confirmada na noite de segunda, uma semana após o tiroteio. Intenção é investigar condições do colete à prova de balas, da pistola e do radiocomunicador

O comando do 20º BPM enviou à perícia todo o equipamento usado pelo soldado Marlon da Silva Corrêa na manhã do último dia 14 de dezembro, quando ele acabou baleado em um tiroteio com assaltantes de uma loja de artigos esportivos, na Zona Norte de Porto Alegre. Depois de uma semana internado no Hospital Cristo Redentor, o soldado teve a morte confirmada por volta das 22h de segunda.

Já no dia do tiroteio, comentários entre policiais militares da Capital davam conta de que, durante o confronto, Marlon teria enfrentado problemas com a sua pistola, que teria travado, e na tentativa de solicitar reforço via rádio. O equipamento também teria falhado. Ele acabou atingido por dois disparos e há suspeita de que o colete à prova de balas possa ter sido perfurado.

— Eu mesmo inspecionei e dá para observar que não houve perfuração do colete, mas precisamos de um levantamento técnico e isento. Por isso, todo o equipamento será periciado — assegura o comandante do 20º BPM, tenente-coronel Egon Marques Kvietinski.

Segundo ele, um dos tiros teria “escorregado” pelo colete e atingido um dos braços do PM. O outro disparo, que teria perfurado três órgãos do policial, alega o oficial, teria acertado debaixo do colete, junto à barra do equipamento.

Formado há cinco anos e natural de Santa Maria, Marlon Correa foi formado em Osório, no Litoral Norte, e servia ao 20º BPM, responsável pelo policiamento na Zona Norte da Capital.

ZERO HORA