Operação Golfinho admite falta de salva-vidas em guaritas do Litoral Norte

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Em 2016, 1.036 homens e mulheres resguardam os gaúchos no litoral e nos balneários de águas abrigadas Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS
Em 2016, 1.036 homens e mulheres resguardam os gaúchos no litoral e nos balneários de águas abrigadas
Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS

Banhistas reclamam do problema desde a semana passada

O comando da 46ª Operação Golfinho confirma que há falta de salva-vidas em algumas guaritas do litoral gaúcho neste veraneio. Banhistas de Imbé, Cidreira, Salinas, Balneário Pinhal, Oásis e Balneário Atlântico reclamam do problema desde a semana passada. O comando explica que está readequando e revendo o planejamento para atender todas as 228 guaritas do Litoral Norte. Com essa medida, o serviço deve ser normalizado nos próximos dias. As informações são da Rádio Gaúcha.

No entanto, a Brigada Militar informa que a falta de profissionais em alguns locais está ocorrendo por dois motivos distintos. Um deles é a necessidade de conceder folgas para os cerca de 1.140 salva-vidas, entre efetivados e temporários. Esse descanso só é permitido de segunda a quinta-feira, para que não falte servidores de sexta a domingo — incluindo feriados —, período no qual a quantidade de banhistas aumenta consideravelmente.

O outro motivo se refere às condições estruturais das guaritas. Algumas foram desativadas por não fornecerem condições de trabalho aos salva-vidas. A responsabilidade da conservação é encargo da prefeitura de cada município.

Ainda nesta semana, a Operação Golfinho irá divulgar um balanço com os locais sem condições de trabalho dos salva-vidas.

* Rádio Gaúcha