Qual a saída contra a violência, segundo BM e Polícia Civil

Coronel Alfeu Freitas (E) e o delegado Wondracek dão relatos sobre o que pode ser feito Foto: Montagem / Omar Freitas e Divulgação / Agência RBS
Coronel Alfeu Freitas (E) e o delegado Wondracek dão relatos sobre o que pode ser feito
Foto: Montagem / Omar Freitas e Divulgação / Agência RBS

Para comandante da Brigada, para mudar, só com educação e trabalho prisional. Para chefe de Polícia, a saída é nomear mais policiais

Entrevista com coronel Alfeu Freitas, comandante da Brigada Militar

“O telefone 190 não para de tocar”

Um dos mais experientes policiais gaúchos, o coronel Alfeu Freitas já comandou todos os principais batalhões da BM. Passou por fases em que o contingente de policiais era próximo do ideal e outras, como agora, quando a carência de efetivo é frequente. Nessa entrevista, ele comenta o que pode ser feito.

Já não há hora para acontecer assalto. O sujeito tem uma faca encostada no pescoço às 10h, ao meio-dia, com outras pessoas perto ou não… O que pode explicar isso?
As polícias fazem a parte delas, prendem gente todo dia. E a demanda é cada vez maior. O telefone 190 não para de tocar. Como não temos data para novas nomeações, o comandante de cada guarnição tem de gerenciar os recursos. A viatura só é liberada quando há efetiva missão, mesmo que seja para patrulhar. Tem de checar para evitar trote. E prever efetivo para eventos especiais, como a Operação Verão (patrulhamento do Litoral).

É um problema da lei?
Seria bom que o preso só ganhasse benefício após cumprir pelo menos um terço da pena. Mas a lei não é assim. E de que adianta enrijecer a legislação, encarcerar mais, se não há presídios ou albergues prisionais? Sem prisão, ele é enjaulado, fica por lá um tempo e volta para o crime. Não adianta mudar a lei se não há presídio.

A BM tem efetivo suficiente para enfrentar tanto crime?
Há uma defasagem histórica nas polícias. A BM está agora com cerca de 20 mil integrantes para cumprir todas as missões, bem menos que décadas atrás.

Os PMs fazem tudo o que podem? Algumas pessoas acham que a BM não se mexe o suficiente.
A fila de pessoas que cometem crimes não termina. Por quê? Porque em um presídio como o Central (em Porto Alegre), de 4 mil presos, apenas 500 ou 600 trabalham. Os demais fazem nada ou planejam crimes. Deveria existir pelo menos um presídio por município gaúcho. É muito? Só assim para garantir reeducação e poder cuidar de cada preso, como deve ser feito.

Qual a saída para enfrentar essa onda crescente de criminalidade?
Para mudar, só com educação e trabalho prisional. Mais efetivo policial também seria bom. É provável que a volta para a BM de alguns policiais cedidos ajude. Hoje, temos centenas emprestados a outros órgãos e até a outros poderes. Em alguns casos, como prefeituras e câmaras municipais, não renovei a cedência. Sugiro a volta, mas não tenho poder de exigir, a palavra final é do governador. Mas, veja, muitos desses PMs cedidos fazem atividades ligadas a policiamento: proteção de autoridades e força-tarefa do Ministério Público, por exemplo. Em troca, parte das multas arrecadadas volta em forma de equipamentos para a BM. Nesses casos, o empréstimo do policial é vantajoso para a BM.

Entrevista com o delegado Guilherme Wondracek

“A saída é nomear mais policiais”

O chefe de Polícia, Guilherme Wondracek, é um delegado “linha-de-frente”. Esteve no comando da captura dos mais notórios assaltantes de banco do Estado e ajudou a esclarecer desvios de dinheiro público. A experiência o autoriza a comentar a carência de policiais e o liberalismo de leis.

Já não há hora para acontecer assalto. O sujeito tem uma faca encostada no pescoço às 10h, ao meio-dia, com outras pessoas perto ou não… O que pode explicar isso?
Existem cerca de 5,3 mil detentos dos regimes semiaberto e aberto que foram enviados para casa (prisão domiciliar) ou usam tornozeleiras, por falta de vagas nos albergues. É claro que grande parte deles não fica em casa. Sai às ruas e comete crimes. Não há como fiscalizar se eles estão realmente no domicílio, saber onde eles estão.

É um problema da lei?
Prendi um assaltante de bancos, com fuzil checo, há uns três anos. Tinha seis assaltos grandes no currículo. Já está solto, na rua, cometendo crimes. Tem de mudar a lei. O ladrão deveria cumprir dois terços da pena antes de conseguir liberdade condicional. Ou, pelo menos, deveria ser como na Lei dos Crimes Hediondos: exigência de um terço da pena para receber benefício de mudança de regime. Hoje, o assaltante cumpre um sexto da pena e tem direito a ir para o semiaberto (albergue).

A Polícia Civil tem efetivo suficiente para enfrentar tanto crime?
Falta efetivo tanto na BM quanto na Civil. A Civil tinha, em 1980, 27 policiais por delegacia. Hoje, tem nove. A população era de 7,5 milhões em 1980. Hoje, é de 11,5 milhões. Existiam 244 municípios em 1980. Hoje, são 497. Mas o efetivo da Civil é o mesmo: 5,5 mil agentes. Estamos apagando incêndio, focados em crimes graves.

Os agentes fazem tudo o que podem? Algumas pessoas acham que a polícia não se mexe o suficiente.
Não falta esforço dos agentes. O Rio de Janeiro enviou 70 mil inquéritos para a Justiça, em 2014. O RS remeteu 173 mil no mesmo ano, e outros 195 mil em 2015. E o Rio tem 11 mil policiais civis, nós temos 5,5 mil. O Instituto Falconi fez uma análise do trabalho cotidiano da Polícia Civil gaúcha, a pedido do governo. A conclusão é de que precisaríamos de 11,7 mil agentes no plano operacional, na linha de frente. Sem contar os que atuam em telefonia e informática.

Qual a saída para enfrentar essa onda crescente de criminalidade?
A saída é nomear mais policiais. Existem 670 aprovados em concursos para a Polícia Civil. Caso sejam nomeados, em seis meses, terão cursado a Academia e podem ir para as ruas. Substituiriam os 490 aposentados no ano passado. Outra alternativa é parar com as cedências de servidores. A Polícia Civil tem 129 cedidos para outros órgãos. A BM, me informaram, tem 700 cedidos.

Violência se mostra presente em todo lugar

Traduzida em números, a insegurança dos últimos cinco anos espanta: só os assaltos aumentaram 60% no RS. Trazida para o dia a dia, ela está por todo lado e poucos gaúchos não têm uma história para contar

Sarah tem 16 anos e já foi assaltada oito vezes, algumas a caminho da escola Foto: Félix Zucco / Agencia RBS
Sarah tem 16 anos e já foi assaltada oito vezes, algumas a caminho da escola
Foto: Félix Zucco / Agencia RBS

Os ladrões perderam o medo de agir no Rio Grande do Sul. Não respeitam mais horário, local ou farda. Atacam de manhã, na parada de ônibus. À tarde, roubando carros – nem só dos distraídos, mas de qualquer um. À noite, na saída de estabelecimentos de ensino, no saque a restaurantes, nos sequestro-relâmpagos junto a caixas eletrônicos.

Isso tudo sempre existiu, mas nunca com tanta intensidade como agora. O Rio Grande do Sul atravessa um período crescente de criminalidade. Pior: o crescimento é maior entre os delitos graves. Os assaltos aumentaram 60% nos últimos cinco anos. Os roubos de carro, 68%. Os latrocínios (quando, além de roubar, os ladrões matam a vítima), 88%. Os homicídios, 42%. Já os furtos, que não envolvem violência, diminuíram 12%. A interpretação é clara: os bandidos estão menos habilidosos e mais violentos, inclusive na hora de acertar contas entre si (na maioria dos homicídios, as vítimas são criminosos).

Mais de 5 mil detentos ganharam direito a prisão domiciliar – mas quem fiscaliza se eles ficam no lar? Parte deles não fica: 129 foram presos ano passado assaltando, quando deveriam estar no trabalho ou em casa. Enquanto isso, os efetivos policiais diminuem. A Brigada Militar encolheu 7% em decorrência de aposentadorias e não reposição de quadros em 2015.

A soma de mais bandidos soltos e menos policiais faz com que não exista mais hora nem local para assaltos, como mostra esta reportagem que dá início à série Crise na Segurança – um esforço conjunto das redações de Zero Hora, Diário Gaúcho, Rádio Gaúcha e RBS TV. Duas ou três vezes por semana, matérias especiais irão cobrar e ajudar a buscar soluções para o problema.

Os relatos de quem foi assaltado

…na escolinha

A.K.R.T.*, 34 anos, enfermeira
*Preferiu não ter o nome completo publicado

“No dia 5 de março do ano passado, por volta de 13h30min, estava indo levar o meu nenê na escolinha (no bairro Menino Deus, em Porto Alegre). Ele tinha cinco meses na época. Quando estava descendo do carro, fui abordada por dois homens armados. Eles não queriam me deixar tirá-lo do carro (a ação foi fotografada por uma pessoa que estava em um prédio e as imagens, divulgadas por Zero Hora, ajudaram na identificação dos dois criminosos, segundo o delegado César Carrion). Mais duas pessoas estavam em um carro estacionado do outro lado da rua. Um desses dois que vieram até mim, falou: “Me dá a chave, e o nenê fica”.

Aí comecei a gritar: deixa tirar o nenê, deixa tirar o nenê. Não adianta, mãe é mãe e eu só pensava nele. Tentava entrar no carro, mas eles me seguravam. Até que um atirou para cima. Pensei que iria me matar. Nesse momento, quando ele tirou uma mão de mim para sacar a arma, consegui tirar meu nenê de dentro do carro. Eles entraram no meu carro e fugiram. Sempre fui supercuidadosa, mas, infelizmente, a gente fica à mercê desse bando de gente. Agora, fico ainda mais atenta. Levo a criança em escolinha que tem segurança, não paro mais na rua, mudei de casa. E o pior é ir nas audiências e eles (os suspeitos) estarem cheios de advogados. Só faltam os advogados chamarem eles de coitadinhos.”

Detalhe ZH
André Vargas da Silva, 36 anos, e Alison Soares Teles, 20 anos, foram condenados pela Justiça, após serem indiciados por roubo qualificado. A EcoSport da vítima foi recuperada.

…no lotação

Daniel Fernandes, 34 anos, diretor-executivo

“Tudo aconteceu em um dia normal de semana (25 de novembro de 2015), lá pelas 13h30min. Tinha ido em casa ao meio-dia pegar um documento e cortar o cabelo perto do Shopping Praia de Belas. Saí do cabeleireiro e peguei um lotação. Tive de contar as moedinhas no bolso, não tinha praticamente dinheiro nenhum. Estava totalmente desligado, com fone de ouvido escutando um programa de rádio, quando um homem sentado ao meu lado, só que do outro lado do corredor, agitou uma sacola e tirou uma arma de dentro. Ele pulou para o meu banco, me empurrou para o assento junto à janela e colou o revólver na minha barriga.

Ele pediu meu celular e falou: “Desbloqueia”. Disse que meu celular não era bloqueado. Então, mandou sair do iCloud (dispositivo que ajuda a rastrear o aparelho). Nem sabia como fazer.

Então, entrou nas configurações, era bem entendido, mexeu e mandou colocar a minha senha do iCloud. Estava tremendo tanto que nem consegui. A gente já estava indo para o fim da linha quando ele me devolveu o celular e pediu a carteira. Abri e mostrei que não tinha nenhum real. Pediu a aliança. Era de noivado, não tinha casado ainda. Então, ele se levantou e desceu sem que ninguém no lotação percebesse. Quando ele saiu, gritei: aquele cara me roubou. Fui em uma delegacia e uma policial riu da minha cara e ainda disse que nem em lotação as pessoas estão seguras.”

Detalhe ZH
A aliança de Daniel nunca foi recuperada. Segundo a Associação dos Transportadores de Passageiros por Lotação, em 2015, foram registradas 162 ocorrências de roubo em lotações de Porto Alegre. Em 2016, ainda não há dados.

…no apartamento

F.O.*, 29 anos, psicólogo
*Preferiu não ter o nome completo publicado

“Em setembro do ano passado, por volta das 20h, minha irmã e o namorado deixaram o nosso apartamento, no bairro Bom Fim, para irem a uma festa. Quando estavam na portaria, foram rendidos por dois homens armados com um revólver que os obrigaram a subir de volta ao apartamento. Eu estava na sala, assistindo à televisão, quando fui surpreendido com a minha irmã entrando e dizendo: ´Fica calmo, está tudo bem.´ Logo atrás dela, o namorado com a arma na cabeça seguido pelos assaltantes. Perguntaram quantas pessoas havia na casa – um amigo nosso estava em um dos quartos. Nos renderam por 10 minutos, levaram celulares, iPads, TV, relógios, até cueca de marca secando no varal. Pediram todas as chaves e também a do carro.

Falei que o meu carro estava sem bateria na garagem, o que é verdade, pois raramente utilizo. Pegaram a chave do carro do nosso amigo, mais algumas joias e saíram. Foi rápido e extremamente traumático. Nunca tinha sido assaltado, e jamais poderia imaginar que seria logo em um sábado à noite, em casa, o local que deveria ser o mais seguro para ficar. A sensação de insegurança é muito grande. Iremos morar em um prédio com segurança 24 horas.”

Detalhe ZH
O assalto foi registrado na Polícia Civil. Segundo os policiais que os atenderam, ações como essa têm se tornado comuns na região.

…oito vezes

Sarah Araujo Cabral da Silva, 16 anos, estudante do Ensino Médio

“Fui assaltada oito vezes. Na primeira, quando tinha 10 anos, estava chegando em casa. Um jovem me abordou pedindo informações sobre uma rua. Logo depois, anunciou o assalto: ´Passa tudo porque sei que tem celular´. O pai de uma amiga parou de carro perto para ver quem estava comigo. Ele (o assaltante) pegou a bolsa que eu usava e saiu correndo. O último foi em outubro do ano passado. Eu e meu irmão, de 12 anos, estávamos próximos à parada de ônibus, indo para a escola, às 7h, quando percebi dois rapazes vindo no sentido contrário. Atravessamos a rua duas vezes e eles também atravessaram. Segurei na mão do meu irmão e disse que seríamos assaltados, para ele ficar calmo. Tinham uma faca. Tirei o dinheiro da mochila e entreguei, afirmei que era tudo o que a gente tinha. Eles pegaram e mandaram a gente sentar na calçada, fechar os olhos e contar até 60, para dar tempo de fugirem.

Depois disso, não podemos mais ir sozinhos para a escola (ela e o irmão são levados pelos pais ou são escoltados até o embarque na parada de ônibus). E, se vejo um grupo de jovens na rua, já tenho medo, porque em todos os assaltos eles eram jovens, adolescentes ou, no máximo, com uns 20 e poucos anos.”

Assista aos relatos de Sarah e Daniel

…em frente a shopping

Carla Tentardini Alonso, 37 anos

“Era 22 de dezembro e eu e minha filha de 15 anos estávamos fazendo compras de Natal no shopping (BarraShoppingSul, zona sul de Porto Alegre). Saímos de lá e fomos até a parada ali na frente esperar o ônibus. Eram 21h. Havia outras pessoas esperando ônibus também. De repente, um Gol vinho, ou bordô, não sei direito, quatro portas, parou e duas pessoas desceram armadas. Outras duas ficaram dentro. Os que desceram já chegaram anunciando o assalto. Pegaram as sacolas que estavam nas nossas mãos, e mandaram que a gente entregasse as bolsas. Prontamente, minha filha e eu entregamos. Um deles ainda disse para ela: ´Passa o celular! Passa o celular!´.

Ela entregou e eles voltaram para o carro com os objetos. Foi tudo muito rápido. Mas, não contente com o assalto, antes de entrar no carro, um deles olhou para mim, apontou a arma e atirou. Só vi que fui baleada quando comecei a correr. A bala entrou no meu abdômen, perto do umbigo, e saiu nas costas. Não atingiu nenhum órgão, graças a Deus.

Como saio do serviço às 18h30min, e meu marido trabalha à noite, ia com frequência a shoppings e hipermercados fazer compras, pois são estabelecimentos que ficam abertos até mais tarde. Não vou mais. Agora vou do trabalho direto para casa. Tenho medo de andar na rua à noite depois do que aconteceu. Tenho medo de ficar em parada. Ouço qualquer barulho e fico com medo porque estamos supervulneráveis. O policiamento é zero. Não dá para pegar um ônibus, porque eles (os criminosos) estão soltos dentro dos ônibus. Não dá para esperar na parada, que te assaltam. Tive de mudar a minha rotina. Só saio para o Centro de carro com o meu marido.”

Detalhe ZH
O suspeito de ter disparado a arma contra Carla foi preso preventivamente no dia 14 deste mês. Conforme o delegado Carlos Wendt, a irmã gêmea do suspeito estaria utilizando o aplicativo WhatsApp no celular de Carla. Os comparsas não foram identificados.

Como se precaver

O cidadão não pode mais terceirizar para o Estado sua segurança, já que o poder público está falido. A carência de policiais é realidade nas ruas e tão cedo isso não vai mudar. E a principal providência é a cautela, irmã gêmea da desconfiança.

Quem faz essas advertências é um dos maiores especialistas em segurança privada no Rio Grande do Sul, Gustavo Caleffi, autor do livro Caos Social – A Violenta Realidade Brasileira.

– O ladrão não faz mais diferença entre manhã, tarde e noite. Ele está em todas, na espera dos distraídos. Cabe ao cidadão não se distrair – resume Caleffi, que é administrador de empresas e faz consultoria em segurança privada.

O especialista ressalta que o criminoso trabalha com a supremacia da força e o fator surpresa.

– Em todos os assaltos tu vais ouvir a vítima falar que “tudo foi tão rápido”. É a vantagem do ladrão – acrescenta.

Resta ao cidadão se prevenir, já que o poder público não tem mais como garantir segurança a todos. O especialista diz que a melhor saída é a atenção constante.

Caleffi enfatiza que a maioria das pessoas enxerga os suspeitos antes de ocorrer o assalto e, mesmo assim, não se afasta. Aceita correr o risco, porque pensa que o roubo não vai se configurar. Errado, aponta.

Também condena comportamentos de risco adotados no dia a dia, como o uso do celular (para falar ou enviar mensagens) ao subir em ônibus, dentro do lotação e no carro. E avisa: melhor esconder o aparelho e deixar a conversa para depois.

Algumas orientações de Caleffi

Busque lugares iluminados para esperar o ônibus se a parada for escura. Espere ali até o coletivo chegar.

– Esconda carteira e dinheiro dentro da roupa, nunca nos bolsos.

– Não use fones de ouvido em lugares ermos. Isso pode impedir ouvir avisos de outras pessoas sobre a aproximação de ladrões.

– No ônibus, procure ficar no meio do veículo, longe das portas, onde acontecem os assaltos rápidos.

– Quando abordado, entregue o que o criminoso pede. Sem gestos bruscos, diga em voz alta o que está fazendo: “Vou tirar a minha bolsa”, “Estou tirando a carteira do bolso”, “Estou tirando o cinto”, “Vou abrir a porta e descer” ou “Vou pegar a criança no banco de trás”.

– Evite roupas e adereços chamativos, que atraiam os ladrões.

– Evite locais escuros ao estacionar o carro.

– Jamais pare junto à garagem sem antes olhar em volta. Se tiver algum desconhecido, dê uma volta na quadra.

– Não corra ao ser abordado pelo ladrão.

ZERO HORA