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AL aprova reajuste de 8,13% para servidores do Judiciário e Legislativo

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AL aprova reajuste de 8,13% para servidores do Judiciário e Legislativo

19235822Apesar de estarem no final da lista, os projetos serão votados ainda hoje

Com as galerias do Plenário lotadas, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou na noite desta terça-feira (17) o reajuste dos servidores do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Tribunal de Conta e da própria Casa.

O reajuste será de 8,13% referente à inflação do período de 2014 a 2015 para servidores do Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas, Defensoria e da Assembleia Legislativa.

O reajuste será retroativo a janeiro para os servidores das cinco categorias. Antes da votação dos projetos, os deputados votaram a emenda dois, de autoria do deputado Eduardo Loureiro (PDT) que considerava o reajuste retroativo a janeiro de 2016.

Primeiro, os deputados votaram o reajuste do Judiciário. Na sequência, veio a Defensoria Pública, Ministério Público, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa.

A matéria original previa que o reajuste fosse retroativo referente a julho de 2015.

O governador José Ivo Sartori ainda poderá vetar os reajustes.

Emendas

Duas emendas foram apresentadas. Contrário a proposta original, o deputado Eduardo Loureiro (PDT), solicitou que o aumento só seja considerado a partir de janeiro de 2016. A segunda, do líder do governo, Alexandre Postal (PMDB), prevê que o reajuste vigore a partir da próxima folha, de maio, que será paga no fim do mês.

A sessão

Durante toda a tarde desta terça-feira (17) os 52 deputados que estiveram presentes na sessão discursaram sobre os projetos. Contrários a matéria original, deputados da base argumentavam que não seria adequado que o reajuste fosse retroativo a julho de 2015, e que deveria ser considerado  apenas a partir de maio deste ano.

Os deputados do PDT solicitaram que o reajuste fosse retroativo a janeiro de 2016, e que os R$ 80 bilhões a mais não retornariam aos cofres do Estado.

As galerias do Plenário ficaram lotadas de servidores que solicitaram que os projetos fossem aprovados sem emendas.

GAÚCHA