Paulo Roberto Mendes Rodrigues: A rotina de um assassinato de policial

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Por Paulo Roberto Mendes Rodrigues

Como sabemos, no início do mês o PM Luís Carlos Gomes da Silva foi assassinado na zona Sul da Capital, após realizar uma abordagem a um veículo suspeito. Pelo que se sabe, foram vários tiros disparados por um delinquente foragido e integrante do Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Poucos dias depois, sua mãe acabou, por consequência, sofrendo uma parada cardíaca e também veio a falecer. Esta é a triste tragédia que não deixa de ser rotineira. Na sequência, ocorreram os funerais do PM, com as devidas honras militares realizadas pela Brigada Militar. Por certo, também, como sempre os amigos de farda e familiares, todos emocionados, se revezaram na condução do ataúde até a catacumba. Aliás, no ponto, os PM já conhecem de cor todo o cerimonial visto a constância. A maioria da população, irresignada, silenciou! Alguns poucos, meio constrangidos, até ensaiaram crítica à atuação do PM, talvez até com razão, pois a bandidagem está perambulando dentre a população e, um a mais “talvez” não faria diferença. Pois bem, paralelamente e por curiosidade, como seria tal evento nos esta dos Unidos da América? Examinando se as noticias da mídia, verifica-se que no último dia 12 do mês corrente, o Presidente Obama, acompanhado da esposa, de seu vice-presidente, de um ex-presidente Busch, além do Prefeito de Dallas e por certo muitas e muitas autoridades compareceram à cerimônia fúnebre dos policiais. Todos falaram e deram importância ao trabalho policial, destaco em especial a fala do prefeito: “A alma da cidade foi dilacerada”. Detalhe! O salão estava lotado, existindo à frente cinco cadeiras vazias e nas quais foram colocadas bandeiras norte-americanas em memória aos policiais mortos. Vejam a importância que deram ao evento, mesmo sabendo que na origem ocorreu um protesto contra a violência policial a negros, portanto algo que mexe com a sociedade americana. Aliás, por aqui, se diz que o policial representa o Estado, talvez por que seja o único a defender a sociedade da bandidagem diuturnamente. Bem! Ficamos por aqui. Vamos pensar positivo e acreditar que num futuro breve nossos policiais venham a ser valorizados como merecem e assim, termos a tão almeja paz social.

CORREIO DO POVO