Brigadianos decidem: CPI da Segurança Pública, Já

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Brigadianos lotarão Assembleia Legislativa dia 22 de novembro

A reunião realizada, na noite de 10 de novembro, na ABAMF definiu que os brigadianos irão à Assembleia Legislativa do RS(ALRS), dia 22 de novembro, para pressionar os deputados a assinarem a CPI da Segurança Pública. As entidades que compõe o bloco da Segurança Pública prestigiaram a reunião. Além da ABAMF, ASSTBM, AOFSBM, AESPOM(Esposas de Brigadianos), GRUPO TINGUEIROS(Inativos da BM), SRDW(Sapucaia do Sul) AMAPERGS, AOFERGS, UGEIRM.

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Ricardo Agra propôs que os brigadianos lotem a ALRS e pressionem os deputados a assinar o pedido de CPI da Segurança Pública para que os números e ações do governo do RS sejam mais transparentes à população gaúcha. O diretor da ABAMF lembrou da caminhada que reuniu milhares de policiais no centro de Porto Alegre, em 2015,  fazendo o governo retirar o projeto que descumpria o calendário de reajustes dos brigadianos. Agra ainda destacou que o Pleno do TJRS deu vitória aos servidores contra o parcelamento do salário e o juiz não cumpre a decisão judicial. “E já são 24  brigadianos mortos em dois anos”, disse.

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Para Aparício Santellano, as entidades já recorreram ao TJRS, mas a categoria precisa estar coesa, unida, para dar credibilidade aos movimentos e mostrar o descontentamento ao governo. “Não adianta ficar revoltado somente nas redes sociais, é preciso engrossar as manifestações e mostrar que a categoria tem força para mudar a situação”, destacou o presidente da ASSTBM.

 

O representante da Sede Recreativa Danilo Wolf – Sapucaia do Sul – alertou: “Se não houver união, nós vamos perder tudo que conquistamos ao longo de muitos anos”. Claudete Valau bradou; “esse é o pior governo que os brigadianos já enfrentaram”, e chamou as esposas para a luta; “ não sou brigadiana, mas casei com um brigadiano e me orgulho desta luta para garantir qualidade de vida para minha família”.Sidnei Moisés – Grupo Tingueiros – afirmou que a reunião é de fundamental importância. “Não adianta só reclamar, temos que construir juntos a solução”. Já o vice-presidente da AOFSBM -Célio Pereira – questionou os números apresentados pelo governo para justificar o parcelamento. “Há duvidas sobre os números da secretária da fazenda, que já foram contestados mais de uma vez”.

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O presidente da UGEIRM – Polícia Civil – disse que o parcelamento do salário é somente para alguns membros do Executivo. Aqueles que atendem diretamente a população recebem em gotas, mas membros do governo, Legislativo e Judiciário recebem o salário integralmente. “Estamos vivendo um dos piores momentos da nossa história, como servidores públicos e cidadãos”, afirmou Isaac Ortiz.nov3

Para Flávio Berneira – presidente da AMAPERGS –  os servidores devem usar o mesmo expediente que o governo usou na campanha. “A justiça não está cumprindo a lei. É isso que o governo quer. Temos que parafrasear o governador e gritar:

“Nosso partido é a nossa família”.

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Paulo Rogério N. da Silva

Jornalista ABAMF