Família tem três gerações de brigadianos

Entre os 405 soldados temporários que se formaram, dia 1 de setembro, no Gigantinho, estão filhos, netos sobrinhos de brigadianos.Um caso em destaque é do formando Wagner Guilherme Nunes Nogueira. Ele é filho da tenente RR Roseli Dias Nunes – que ingressou na BM como soldado-fem em 1989.  Em 1993, concluiu o curso de sargentos na Esfas sendo promovida a 3° sargento e passou a 1° tenente em 2011, quando concluiu o CBA. A brigadiana trabalhou no 11° BPM , BPCHOQ(1°BOE) , 1° BPM e HBM, indo para a reserva em 2013 – e do brigadiano Sérgio BORGES de Nogueira, na BM desde 1993 servindo no 11° BPM e depois no BOE/GATE.

O avô do brigadiano ingressou bem antes; em 1959, no 1°RPMon, em Santa Maria, como soldado. José Anastácio Nunes serviu, ainda, na ESBM (subsistência), Cia PRM, 11° BPM e Ajudância Geral. Foi promovido a cabo, por merecimento, em 1978, indo para a reserva como 3° sargento em 1980.

O avô paterno de Nogueira também é brigadiano. Adão Pacheco de NOGUEIRA incluiu em 1962, na Pedro e Paulo. Depois passou pelo 9° BPM e pelo BPRV(atualmente CRBM) onde se aposentou como cabo em maio de 1984.

Nos planos do jovem, a intenção de seguir na carreira, assim que for aberto o concurso público. Nogueira serviu durante dois anos na PE-Polícia do Exército- e conquistou a vaga entre os oriundos das Forças Armadas para diminuírem o déficit no efetivo.

Os brigadianos temporários irão reforçar o policiamento em 71 municípios do Rio Grande do Sul, assumindo funções administrativas e de guarda externa de presídios. Assim permitirão a ida de 405 praças para o policiamento ostensivo.

Na formação os alunos tiveram 400 horas-aula e englobando conhecimentos específicos da atividade policial militar temporário, disciplinas de ética e cidadania, doutrina policial, policiamento de guarda e comunicação operacional, noções de segurança no trabalho policial, entre outras.

O comandante-geral da BM, Mário Ikeda, destacou que está em andamento a implantação de  centros regionais integrados em todo o RS e estes PMs temporários serão colocados nestas centrais.

A ABAMF sabe das dificuldades imensas com a falta de efetivo,mas defende que a carreira militar estadual seja preservada com ingresso através de concurso público para cargo estatutário. Para o presidente Solis Paim, “ser policial é uma vocação e não é fazer rodízios na segurança pública”.

Paulo Rogério N. da Silva

Jornalista ABAMF