Entidades consideram proposta de subsídio pior que a anterior


A reunião realizada na tarde de 22 de janeiro, na SSP, entre o governo, representado pelo secretário-adjunto, coronel Marcelo Gomes Frota, e as Entidades que formam o Fórum das Entidades dos Militares Estaduais – ABAMF, ASSTBM, ABERGS, AESPPOM, AOFERGS, ASOFBM – terminou sem acordo. Os valores apresentados estão distantes do que os Policiais e Bombeiros Militares consideram razoáveis. 

O secretário iniciou afirmando que  a tabela foi balizada pela busca de apoio no parlamento. Havia um interesse do parlamento de ajuste entre categorias. No caso Militares e professores. Marcelo Frota mostrou preocupação com a possibilidade de retirada dos projetos por parte do governo. Acredita que houve avanços.


O presidente José Clemente, disse; “não sei se começo rindo ou chorando. “a proposta é hilária. O governo desqualifica e desconsidera os Militares Estaduais gaúchos”. Reclamou do desrespeito do governo estadual que chamou os Militares para uma reunião quando o tempo para a conversa está quase esgotado.  E ressaltou: “a proposta de modernização da carreira apresentada pelas Entidades sequer foi considerada”. Clemente também bradou contra quatro níveis de soldado. “Há uma depreciação”.

Santellano, presidente da ASSTBM, disse que que a proposta apresentada é a oferta de redução de salário de todos. “Nós nos posicionamos contra essa tabela”.

Claudete Valau reforçou a falta de respeito. “Antes da reunião, o governo divulga a tabela para a imprensa?”, questionou.

O presidente da AOFERGS, Larrossa, destacou que a luta passa a ser na Assembleia Legislativa pela rejeição do projeto.

O presidente da ASOFBM disse que não há categoria satisfeita com o governo. “Temos reuniões mas não conseguimos nada nem o subsídio”.

Para coronel Ederson, presidente da ABERGS, a proposta não traz nem o mínimo, a verticalidade. “O soldado está sendo colocado em uma subclasse”.

Santellano questionou ao Comando da BM se participou da construção da proposta. A resposta do subcomandante da BM, coronel Santarosa, foi conclusiva: “em nenhum momento”.

Paulo Rogério N da Silva

Jornalista da ABAMF