Na noite de sábado (3) no bairro Teresópolis, em Porto Alegre, uma Sargento da Brigada Militar, teve o carro roubado. Tal fato já seria um caso grave de violência contra a vida da Policial Militar, mas que está sendo agravado pelo fato de estar sendo exposta sua imagem não como vítima, mas sim como infratora.
Através de notícias publicadas, ressalta-se a possibilidade da mesma estar efetuando “bico”, uma atividade laboral extra à sua condição se policial Militar, que se constatada, apenas infringe uma transgressão disciplinar, não havendo em nenhum momento ilicitude em seus atos.
Percebe-se que, principalmente os servidores de menor patente (posto ou graduação), têm buscado, nestas atividades extras, uma alternativa para aumentar a renda pessoal ou familiar.
O “bico policial” é uma realidade cada vez mais presente na vida dos policiais militares e com frequente divulgação na mídia. Já a preocupação com o tema por parte de pesquisadores, e mesmo nas Instituições Policiais Militares, não tem sido objeto de estudo, com raras exceções. E é fato, que se o Estado, fornecesse condições ideais de trabalho e remuneração, com certeza estas situações seriam bem menores.
Portanto fica aqui a nossa solidariedade para com a colega Brigadiana, através da palavra do nosso Vice Presidente, SD Volz, em nome de toda a Diretoria da ABAMF:
Fontes:
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fadir/article/download/8486/6238/0