Saúde Mental, Suicídio! Um tabu para os Militares Estaduais?

Não entramos doentes no Serviço Policial ou Bombeiro Militar. Os números são assustadores
e estão entre as principais causas de morte dos Miliares Estaduais gaúchos, neste final de semana de julho mais tragédias, um militar da reserva e um da ativa ambos tomaram essa decisão extrema, em tentativa e cometendo suicídio, aumentando ainda mais os já terríveis números do estado do Rio Grande do Sul, atitudes essas de difícil compreensão…

Mas fica claro que atinge sempre na sua maioria, os Praças…

Mas temos o dever de enfrentar essa situação, buscar cessar, minimizar essas ocorrências…

Como?

Aprofundando uma identificação minuciosa na causa desses problemas.

Observamos que as ações do governo podem influenciar sim, nessa situação, devemos cobrar soluções imediatas, pois, ultimamente só nos retiraram direitos e até conquistas antigas e os salários cada vez mais defasados e corroídos pela inflação, fazendo com que o poder aquisitivo e a questão moral de prover o mínimo à sua família seja agravado.

Está na hora da devida valorização profissional dos executores que estão diariamente, 24h por dia na linha de frente da Segurança Pública…

Ultimamente é recorrente nas Mídias, as notícias do bom trabalho e dos índices de produtividade desses profissionais, mesmo trabalhando com efetivos reduzidos, muitas vezes ambiente hostil no trabalho, pressão interna e externa, para que alcancem esses “excelentes números”!

A Instituição quando nos afasta das famílias para fazer cursos como a ascensão funcional, no caso do Soldado, como o antigo e persistente CTSP, novamente observamos que se acumulam os problemas financeiros, conjugais, familiares, sendo isto sim, claramente um estopim. Será que realmente é necessário colocar o militar longe de sua casa, gerando até um custo desnecessário para o Estado?

Vamos refletir sobre tudo isso, e logo buscar medidas efetivas, para combater essa realidade que perdura, e já fora diagnosticada que não é do gosto da tropa, como no caso do censo da BM que claramente rejeita esse modelo de processo seletivo e elegeu o plano de carreira da praça como o pior problema da instituição…

Senhores gestores seguiremos com medidas paliativas ou vamos caminhar juntos para soluções concretas e reais???

A ABAMF está pronta para enfrentar essa jornada!